Previous slide
Next slide

São Paulo

Prefeituras controladas pela direita requerem escolas militares

Bolsonaristas e "civilizados" avançam com a tentativa de transformar as escolas publicas em centros de formação de fascistas

Uma pesquisa recente identificou os prefeitos das cidades paulistas que solicitaram a implantação de escolas cívico-militares, um modelo educacional defendido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A lista inclui vários nomes conhecidos, todos alinhados com a ideologia bolsonarista e muitos deles com históricos de denúncias de corrupção e outras irregularidades. Os prefeitos identificados são:

Ricardo Nunes (MDB) de São Paulo; Orlando Morando Júnior (PSDB) de São Bernardo do Campo; Caio Cesar Machado da Cunha (PODE) de Mogi das Cruzes; Luciano Santos Tavares de Almeida (Progressistas) de Piracicaba; Gustavo Henric Costa “Guti” (PSD) de Guarulhos; Dario Saadi (Republicanos) de Campinas; Francisco Tadao Nakano (PL) de Itapecerica da Serra; Amauri Sodré (União) de Bragança Paulista; Mario Botion (PSD) de Limeira; Rodrigo Maganhato (Republicanos) de Sorocaba; Fabíola Alves (PSDB) de Votorantim; Osvaldo de Oliveira Rosa (PL) de Catanduva; José Antonio Pereira (MDB) de Embu-Guaçu; Alexandre Ferreira (MDB) de Franca; e Luiz Fernando Arantes Machado (PSDB) de Jundiaí.

Todos os prefeitos mencionados são empresários ou têm fortes ligações com o setor empresarial, configurando-se como parte da elite burguesa de suas respectivas cidades.

A implantação das escolas cívico-militares é vista por críticos como uma tentativa de introduzir regimes autoritários no ambiente escolar, transformando-os em espaços militarizados. O projeto é comparado ao modelo da Juventude Hitlerista, da Alemanha nazista, onde crianças eram doutrinadas na ideologia nazista desde cedo.

Na Alemanha nazista, a Juventude Hitlerista obrigava jovens a partir de 14 anos a participar de atividades semimilitares e de propaganda nazista. Paralelamente, as moças eram ensinadas sobre deveres domésticos e maternidade, tudo com o intuito de promover os ideais nazistas.

Embora a legislação brasileira não permita explicitamente a formação de organizações paramilitares nas escolas, há um temor crescente de que a implementação das escolas cívico-militares seja um passo nessa direção. A comparação com o rearmamento clandestino da Alemanha nazista sob a Convenção de Viena ressalta as preocupações com a militarização da educação.

Pais, alunos, comunidade escolar e a população em geral são incentivados a se mobilizar contra a proliferação desse modelo de escolas. A preocupação é que essas instituições se tornem centros de doutrinação, formando jovens para servir a interesses autoritários em vez de proporcionar uma educação cidadã e crítica.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.