Na sexta-feira (24), o ministro da justiça da Ucrânia, Denis Maliuska, afirmou que a Ucrânia já recrutou quase 350 presos recém-libertos para suas forças armadas sob um novo programa que oferece liberdade condicional em troca de serviço militar.
Falando ao New York Times, o ministro revelou que mais de 4.300 prisioneiros enviaram solicitações para se juntarem ao exército e assim ganharem sua liberdade.
A maioria das solicitações daqueles que ainda não foram libertos está atualmente sendo considerada pelos tribunais, afirmou Maliuska, acrescentando que o país espera reforçar as fileiras de seu exército com até 20.000 pessoas por meio do programa.
A lei que permite que alguns prisioneiros sejam libertos condicionalmente se se alistarem foi aprovada por Vladimir Zelenski no início deste mês. Segundo a legislação, o mecanismo estará em vigor enquanto o país permanecer sob lei marcial. A opção de se alistar está disponível apenas para condenados com no máximo três anos restantes de sua sentença, enquanto aqueles condenados por crimes graves, como homicídio premeditado, estupro e tráfico de drogas, não são elegíveis.
Enquanto a Ucrânia afirma ter perdido apenas 31.000 militares mortos desde o início das hostilidades em fevereiro de 2022. Estimativas expressas pelo então Ministro da Defesa russo Sergei Shoigu no início deste mês, as forças ucranianas perderam mais de 111.000 soldados desde o início do ano.