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França

A serviço das ONGs, Davi Kopenawa faz demagogia em Cannes

Um dos índios favoritos do imperialismo, Kopenawa, como bom porta-voz dos interesses das corporações internacionais, defende que a floresta amazônica permaneça intocada

O índio favorito das ONGs internacionais, Davi Kopenawa, foi até o festival de Cannes, vitrine política do imperialismo, para fazer demagogia com os índios brasileiros.

Porta-voz da política do imperialismo, Kopenawa atribui aos garimpeiros a situação de miséria vivida pelos índios Ianomâmi na Amazônia. O índio das ONGs esteve no festival para apresentar um filme que foi baseado no seu livro A Queda do Céu e, ao lado do antropólogo francês Bruce Albert, clamou para que “os jovens, as novas gerações, entendam essa mensagem, olhem e protejam o nosso pulmão da Terra“, e continuou, afirmando que “povo da cidade não escuta os povos originários da floresta que pertence a todos nós, povo indígena, povo brasileiro, estrangeiro também”.

Ao mesmo tempo em que prega que a floresta permaneça intocada, pelo menos por aqueles que não sejam os seus financiadores internacionais, Kopenawa critica o Ministério dos Povos Originários do governo Lula por não “resolver a situação”: “não tem remédio”, “não tem ninguém trabalhando lá”, afirmou.

Que o Ministério de Sônia Guajajara, outra representante das ONGs internacionais, não faz absolutamente nada pelos índios, ninguém duvida. Entretanto, ao contrário do que deseja fazer parecer, essa é exatamente a mesma política que o colega de Guajajara, Davi Kopenawa, defende.

Reclamar que os índios não recebem assistência material do governo e, ao mesmo tempo, defender que o território da floresta Amazônica não se desenvolva é uma política absolutamente contraditória. Revelando que o que Kopenawa faz não passa de demagogia de alguém que quer se apresentar como representante dos interesses dos índios, mas que não passa de um representante dos interesses daqueles que querem manter os índios na mais absurda miséria.

Para que os índios Ianomâmi possam reverter o quadro de miserabilidade ao qual estão sujeitos, muito longe de defender que a floresta permaneça “virgem”, é necessário defender uma política de desenvolvimento da região, que possibilite a construção de uma infraestrutura capaz de fornecer aos índios as soluções materiais para as suas necessidades.

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