Em 3 de maio de 1921, o território da Irlanda foi repartido em dois países: Irlanda do Norte e Irlanda do Sul.
O ato foi declarado sob as ordens de uma lei aprovada pelo Parlamento Britânico, o qual declarou que as duas regiões iriam permanecer inicialmente sob a tutela do Reino Unido.
Foi criada então, naquele momento, a Irlanda do Norte com um governo delegado e subordinado ao Reino Unido.
A Irlanda do Sul, por sua vez, não foi reconhecida pelos seus cidadãos, que não desejavam se subordinar ao Reino Unido e diante da divisão se autodeclararam República da Irlanda.
Depois, em 6 de dezembro de 1921 por meio do denominado Tratado Anglo-Irlandês, a Irlanda do Sul foi declarada oficialmente independente sendo denominada atualmente República da Irlanda.
O tratado foi reconhecido pelo governo britânico encabeçado por David Lloyd George para evitar uma provável guerra civil entre a Irlanda do Norte e a Irlanda do Sul.
A partir do estabelecimento do tratado a maior parte do território irlandês se tornou independente, entretanto 6 dos 32 condados que o compunham decidiram continuar atrelados ao Reino Unido.
Isso porque nesses condados prevaleciam os protestantes, religião predominante na Grã-Bretanha, diferente da maioria católica que compõem a Irlanda.
Apesar de permanecer sob a tutela dos britânicos, o movimento nacionalista na Irlanda do Norte é bastante grande.
Nacionalistas e Republicanos continuam a lutar por uma Irlanda completamente livre das garras inglesas.
Recentemente o partido político pró separatista Sinn Féin obteve 29% da votação para os assentos do Parlamento Inglês o que o tornou o partido mais votado nas eleições com 27 assentos, o que significa que o caminho para a reunificação total da Irlanda continua aberto e cada vez mais pulsante.t