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Futebol brasileiro

Por que a imprensa burguesa ama Leila Pereira

Após fazer demagogia com negros e mulheres, Leila agora apela às crianças

Foi ao ar na última segunda-feira, dia 22, mais uma edição do programa Na Zona do Agrião. A atração da COTV que analisa os principais acontecimentos do mundo da bola sob a perspectiva marxista.

O destaque dessa semana foram as polêmicas envolvendo Leila Pereira, a banqueira à frente do Palmeiras, que surfa a onda do identitarismo para prejudicar o futebol nacional.

A imprensa capitalista que tradicionalmente critica dirigentes de qualquer equipe dependendo dos seus interesses, trata Leila de maneira diferente, para esses porta vozes do imperialismo no Brasil, a banqueira é exaltada por ser a única mulher na presidência de um clube, sendo retratada inclusive como uma feminista. “Como a política do identitarismo é a política dos banqueiros, a Leila agora é uma das grandes representantes do feminismo e da luta da mulher no futebol” explica o companheiro Juca.

“Os caras estão buscando passar a banqueira, assim como quiseram passar a Simone Tebet, a latifundiária, que também não é mulher, como se ela fosse defensora dos negros”, comentou o apresentador Tiago em referência a recente iniciativa de Leila de submeter os jogadores negros do Palmeiras a exames de DNA, para que se descubra de quais regiões da África, esses jogadores possuem antepassados. 

Além da equipe do Palmeiras, Leila Pereira está à frente da Crefisa, a instituição financeira que patrocina o clube desde 2015, sobre o banco que Leila também preside, Juca nos trouxe a informação: “a Crefisa é um banco que empresta dinheiro para servidores públicos, aposentados, pensionistas; crédito para o consumo, que faz parte do capitalismo neoliberal. Os juros da Crefisa são um dos mais altos do País, não é só um banco, é uma daquelas financeiras que sugam até a alma, se você fizer um empréstimo lá e não conseguir pagar.”

Tiago Pires concorda: “por não ser um banco grande, ele vai praticar os maiores crimes possíveis, por exemplo, é ilegal fazer isso, o empréstimo para quem recebe bolsa família, mas os caras fazem”, complementou.

Como esperado, a identitária Milly Lacombe escreveu recentemente uma coluna elogiando a banqueira que além de fingir ser palmeirense, defensora das mulheres e dos negros, agora partiu para as crianças. 

A coluna da jornalista propagandeia o fato de antes da partida entre Palmeiras e Flamengo, Leila Pereira confraternizar com crianças torcedoras da equipe adversária, sendo esse fato muito importante para o combate a violência no futebol, na tese de Lacombe, naturalmente. “Fez uma demagogia”, critica Pires, “você percebe que isso aí é um teatro, que estava já armado e eles escolhem a Milly Lacombe para divulgar esse acontecimento” complementa.

Além das crianças, a coluna destaca o fato de Leila, como mulher, conviver em um mundo hostil a ela, que seria os bastidores do futebol. “Nós teríamos que acreditar que esta banqueira é defensora dos negros, que ela se preocupa com as crianças brasileiras e tudo mais, fazendo empréstimo, esfolando gente que recebe o bolsa família”, concluiu o apresentador.

 “Eles (imprensa burguesa) estão usando o argumento de defesa da mulher para atacar a torcida organizada, que é uma organização popular do futebol, para defender uma banqueira que suga os recursos do clube. A Milly Lacombe que se autoproclama de esquerda, ela, na verdade, é uma porta-voz do imperialismo” finalizou Simonard.

 Para conferir na íntegra o programa Na Zona do Agrião dessa semana, acesse este link e ajude a fortalecer a imprensa operária, independente e revolucionária.

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