Até o fechamento desta edição, os ataques do exército fascista de “Israel” em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, já duram mais de 40 horas. A ocupação sionista afirma que está realizando a atual batida na cidade porque está tentando erradicar os heroicos combatentes das organizações da resistência armada que estão nessas áreas.
Entretanto, segundo Mohammed Jamjoom, correspondente da Al Jazeera, emissora catarense, em Rafá, na Cisjordânia, palestinos afirmam que, quando as forças israelenses entram na cidade, aplicam uma punição coletiva. “Eles têm essas escavadeiras blindadas que entram e destroem as estradas. Cortam linhas de água e energia – e esses são os relatos que estamos ouvindo vindos de Tulkarem”, afirmou Jamjoom.
O resultado da atual operação israelense na cidade já é terrível: nos últimos dias, pelo menos oito palestinos foram assassinados em Tulkarem. O relato do correspondente da Al Jazeera é ainda mais grotesco:
“As condições no campo são precárias, com relatos de casas sendo destruídas, infraestrutura sendo danificada e relatos de homens palestinos, talvez em centenas, sendo detidos e levados para interrogatório fora do local”, afirmou.
As cenas descritas são demonstrações de como não é exagero caracterizar “Israel” como um Estado nazista.
