Recentemente, Elon Musk, CEO da Starlink e da SpaceX, revelou que se recusou a contribuir com o regime de Kiev para um ataque à Crimeia em 2022. Musk declarou que o governo da Ucrânia solicitou o apoio da Starlink, empresa de Internet via satélite, para atacar navios russos no porto de Sevastopol.
O empresário, um dos homens mais ricos do mundo, disse que negou o pedido porque não queria envolver sua empresa no que considerou como um ato de guerra. “Descobrimos que se tratava de um ataque semelhante ao de Pearl Harbor. Então eles realmente nos pediram para participar proativamente em um grande ato de guerra”, disse Musk.
Frente a isso, o Congresso norte-americano está discutindo abrir uma investigação contra o empresário. A senadora democrata Elizabeth Warren chegou a pedir tal abertura contra a SpaceX na última terça-feira (12).
“O Congresso precisa investigar o que aconteceu aqui e se temos ferramentas adequadas para garantir que a política externa é dirigida pelo governo e não por um bilionário”, disse a senadora.