Mesmo em meio à uma guerra contra a Rússia, as atenções da ditadura global voltam-se mesmo para a China, que será o novo foco de uma disputa territorial. A ilha de Taiwan, que pertence a China, é um virtual protetorado dos EUA desde a Revolução de 1949 quando os contrarrevolucionários fugiram do continente e assumiram o governo da província chinesa insular.
Sendo parte do território da China o governo tem todo o direito de retomar o controle do território controlado pelos lacaios do imperialismo. Agora que um confronto real se aproxima é certo que uma enorme setor da esquerda se colocará, como de costume, ao lado do imperialismo.
“O Exército de Libertação Popular (ELP) chinês está expandindo a implantação de sistemas de mísseis modernos perto de Taiwan, incluindo o míssil balístico de médio alcance DF-17, o South China Morning Post (SCMP) no domingo (23), citando especialistas militares, os mísseis balísticos de curto alcance, capazes de atingir alvos a até 1.000 quilômetros de distância, substituindo-os por sistemas DF-17, de acordo com um relatório de Decker Eveleth, pesquisador do Instituto Middlebury de Estudos Internacionais, com base em imagens de satélite disponíveis ao público”.
“Os Estados Unidos e Taiwan tem planos para uma estratégia de terra arrasada que tornaria Taiwan não apenas pouco atraente se algum dia fosse tomada pela força, mas positivamente custosa de manter. Isso poderia ser feito de maneira mais eficaz ameaçando destruir as instalações pertencentes à Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, a fabricante de chips mais importante do mundo e a fornecedora mais importante da China. A Samsung, empresa com sede na Coreia do Sul (aliada dos EUA) é a única alternativa para designs de ponta.”
A questão de Taiwan é o cerne dos interesses centrais da China, o alicerce da base política das relações China-EUA e a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada nas relações China-EUA. Os EUA têm responsabilidade inabalável por causar a questão de Taiwan. A razão pela qual a China levanta essa questão para os EUA é exortá-los a parar de interferir nos assuntos internos da China.