O governo Lula está sob total pressão do imperialismo, da direita, dos militares e de setores da esquerda. Nem o Ministério do Esporte conseguiu escapar das armadilhas dos opositores, e Ana Moser ministra escolhida por Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério do Esporte nomeou para a Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNEL) nada menos que Thiago Milhim, presidente estadual do PODEMOS em São Paulo e aliado de Sérgio Moro, o marreco de Maringá e principal articulador da prisão ilegal do Lula.
O partido sequer faz parte da base aliada do governo mas vai ficar com um orçamento, cujo valor é muito superior ao destinado aos atletas de alto rendimento na pasta de Marta Sobral (PT) e ex-jogadora. O orçamento desta pasta é de 26 milhões e corresponde a menos de 5% destinado à pasta do antipetista Thiago Milhim. O orçamento do Ministério do Esporte é de 1,9 bilhões para este ano.
Um completo absurdo, um disparate, o maior orçamento do esporte nas mãos de quem não é da base de apoio do governo. Thiago, foi presidente em São Paulo do PODEMOS que tem o deputado Deltan Dallagnol entre outros políticos e a convite de Renata Abreu, presidente do partido. Ele cuidou da campanha de Sérgio Moro para presidente, fez parte do governo de São Paulo na gestão de Rodrigo Garcia (PSDB) como secretário de esportes. Ocupou o mesmo cargo na prefeitura de São Paulo nas gestões de Bruno Covas (PSDB) e Ricardo Nunes (MDB). Vê-se que é direita puro-sangue e portanto contra o povo que reconheceu esses partidos como vende-pátria e não votaram mais neles desde então.
Essa política do imperialismo tem como objetivo impedir que governos nacionalistas como o do PT, possam ter sucesso e fazer parte do seleto grupo dos países que estão sofrendo muito pouco o impacto da crise, como China, Rússia e Índia por exemplo, que mesmo com sanções imperialistas não estão no mesmo patamar de crise do imperialismo, por isso a pressão sobre esses governos para que eles criem as condições, falta de sustentação. para um futuro golpe de estado.
Se o governo do PT não apresentar um programa de governo claro e detalhado priorizando ações sociais de impacto para o desemprego e para os mais necessitados, visando fortalecer o desenvolvimento industrial e econômico e contra as privatizações, sem isso e sem ações práticas que indiquem o caminho escolhido, o governo corre sério risco de naufragar logo após deixar o cais.
E mesmo com tudo isso o fundamental será convocar os sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais para fazer enormes manifestações nas ruas pelas políticas de governo e pelo próprio governo, caso contrário o governo continuará fragilizado e cercado por todos os lados podendo ter um fim trágico.
https://causaoperaria.org.br/2023/mortes-nao-sao-culpa-do-armamento/
https://causaoperaria.org.br/2023/massacre-da-serra-eletrica-na-educacao-brasileira/
https://causaoperaria.org.br/2023/uma-teoria-nem-democratica-nem-ecologica-muito-menos-socialista/