O grupo ativistas de extrema-direita norte-americano Project Veritas, que teve sua conta do Twitter banida em 2021 sob alegações de disseminação de informação falsa, agora retornou à rede social com uma denúncia bombástica: a Pfizer estaria manipulando o vírus da covid em laboratório antes da pandemia. Em decorrência dessas denúncias, a indústria farmacêutica iniciou uma campanha para censurar e acobertar esse escândalo, usando as “big techs” como aliadas.
Nas últimas semanas, uma polêmica bombástica tem se espalhado pela internet a partir das denúncias do grupo de ativistas Project Veritas, que trouxe a público o vídeo do Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pfizer, Jordon Trishton Walker, confessou que a gigante farmacêutica está trabalhando na mutação do vírus da covid-19 para antecipar a fabricação de vacinas e obter vantagens comerciais.
Escândalo indica que Pfizer manipulou a pandemia do Covid-19
Em cinco dias, a gravação tinha já sido vista 41 milhões de vezes no Twitter, quando a Pfizer divulgou um comunicado. Sem pôr em questão a autenticidade da gravação, ela precisou não ter realizado pesquisas sobre o ganho-de-função. Ele acrescentou: “Num número limitado de casos em que um vírus completo não contém nenhum ganho conhecido de mutações funcionais, esse vírus pode ser modificado a fim de permitir a avaliação da atividade anti-viral nas células”
A Project Veritas, que já tem um histórico de revelar as maquinações dos grandes capitalistas da indústria farmacêutica, sempre foi vítima de perseguição por parte das “big techs”, e a revelação agora indica que o banimento tinha um caráter político, e não científico. O remédio para mentiras e falsos fatos científicos é a verdade, e não a censura. A censura, por sua vez, sempre é empregada pelas gigantes da tecnologia em defesa da burguesia de maneira política.
Depois que a publicação da revelação foi feita, uma minuta interna do YouTube surgiu e foi exposta através do perfil no Twitter da Project Veritas, revelando orientações para que a plataforma censurasse e ofuscasse a denúncia da Project Veritas na plataforma, algo análogo ao que já foi feito com o Partido da Causa Operária, com a espécie de embargo que o YouTube colocou sobre a imprensa do Partido apenas por comentar sobre casos similares. Ou seja, as vítimas da censura têm sido tanto de direita como de esquerda.
A minuta, de título “urgente”, indicava como o YouTube deveria agir com relação à “desinformação relacionada a vacina e a covid”.
Neste momento, não se pode saber claramente se a Pfizer tornou ou não o vírus mais perigoso antes de conceber a sua vacina. O ponto crítico do caso é a capacidade que as “big techs” tem para censurar e manipular a informação que chega e como ela chega nos usuários de suas plataformas de comunicação.
A concentração desse poder monopolizado nas mãos dos grandes capitalistas da comunicação faz com que se torne uma luta ainda mais desbalanceada pela divulgação do verdadeiro caráter dos grandes capitalistas, um caráter desumano que pouco se importa com o verdadeiro bem-estar ou saúde das massas trabalhadoras.