O governo de Joe Biden, representante direto do imperialismo, decidiu iniciar uma nova ofensiva contra o Estado Operário de Cuba. Numa tentativa de desestabilizar o governo cubano, agentes norte-americanos organizaram pequenas manifestações na ilha, o que supostamente indicaria uma grande “insatisfação” dos cubanos com o regime.
Em resposta a isso, o presidente Díaz-Canel chama a população à rua na defesa da revolução, o que efetivamente acontece. Combatendo as manifestações falsas, o povo defendeu seu país e, mais uma vez, impôs uma derrota a essa tentativa imperialista.
A campanha, entretanto, foi forte. Usando conceitos vagos (e, nesse caso, hipócritas) de “democracia” e “liberdade”, o imperialismo impulsionou freneticamente diversas publicações em redes sociais, tendo feito disso um dos pilares para a convocação das manifestações.
Depois disso, foi iniciada uma intensa campanha contra Cuba, afirmando uma “intensa repressão” nas manifestações, uma necessidade de intervenção internacional — ou seja, de golpe imperialista —, um suposto clamor da população pela queda do governo, e assim vai indo. Em conjunto a isso, foram observados alguns absurdos propagados pela imprensa imperialista, como fotos atribuídas à manifestação contra o governo que na verdade eram fotos de outro país, outras épocas ou até de manifestações pró-governo.
Devido a essas questões, o Partido da Causa Operária considera necessário iniciar uma campanha nacional e unificada de esquerda em defesa a Cuba, sobretudo pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.
É evidente que Cuba é um país muito pobre, mas isso é resultado da ação imperialista sobre a ilha. O bloqueio acaba por resultar numa estagnação completa do país, além das dificuldades de atender às necessidades do povo — mesmo assim, o bloqueio não foi retirado durante a pandemia, deixando a população cubana praticamente à própria sorte. Mais uma prova de que estas manifestações partiram do imperialismo foi que elas simplesmente não rechaçaram este bloqueio, ou seja, estavam em conformidade com o imperialismo, o que não faria sentido algum.
O PCO irá lançar essas palavras de ordem na próxima mobilização do dia 24, confeccionando faixas e bandeiras para levar nos principais atos do país. Convidamos a todos os interessados a participarem do bloco vermelho para formar um bloco anti-imperialista e internacionalista em defesa não só de Cuba, mas também de outros países oprimidos, vítimas do imperialismo, como Palestina, Irã, Coreia do Norte, Venezuela etc.
O bloco vermelho também será formado pelos comitês de luta, por militantes de base da esquerda e terá a companhia dos sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores, formando um bloco verdadeiramente de esquerda, anti-imperialista e, sobretudo, vermelho.
Além disso, outra parte da campanha promovida pelo PCO reúne vídeos de diversos militantes da esquerda prestando sua solidariedade a Cuba. Para enviar o seu, basta gravar um vídeo de cerca de 30 segundos e enviá-lo para o número do Diário Causa Operária: 11 94235-3771.
Os vídeos já enviados se encontram no canal Internacionalismo na plataforma Youtube. O canal faz parte da rede Causa Operária TV e abriga os diversos vídeos sobre a política internacional. Veja a seguir os vídeos já enviados: