A pandemia no Brasil tem provocado um quadro de tragédia generalizado, com gravidade que vai se intensificando de tempos em tempos em regiões diferentes.
No caso do Amazonas, a situação de duas ondas da Covid 19 fizeram o maior estrago observado. O cenário de crise humanitária e crime contra a população atingiram patamares absurdos. Com pessoas morrendo sem conseguir vagas em hospitais, pacientes intubados morrendo devido a falta de oxigênio, valas comuns, corpos espalhados e amontoados em frigoríficos, em um verdadeiro colapso do sistema de saúde e funerário.
No momento, o estado vem passando por pela diminuição do quadro caótico com a taxa de mortes e contaminações em queda, enquanto que a região sul e sudeste vem em franca subida.
Porém, a constatação não é tão animadora assim, a população já estima o início da terceira onda da pandemia. De acordo com a situação na Europa, em que parte dos países apontam crescimento de casos da infecção e óbitos decorrentes da doença. Nas duas primeiras ondas no Amazonas, os números de picos da crise sanitária foram similares aos dos países europeus.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, em live fez a afirmativa, “quando agrava lá, a situação piora em Manaus, e a gente acaba sendo referência para todo o Brasil. É como se fosse um guia do que virá acontecer depois”.
Porém o fato de reconhecer e afirmar que o caos se avizinha e tomar medidas de contenção são coisas bem diferentes, e a julgar pela atuação do governo federal, estadual do Amazonas, e dos Municípios, que frente a tragédia no estado não fizeram absolutamente nada, a crise será igual ou pior.
Uma terceira onda no Amazonas nos moldes nas anteriores mostra o completo descaso e mesmo crime contra a população da região, mais do que isso, que há uma política direcionada contra o povo.
A crise já esta nos planos dos golpistas e ao que tudo indica de fato acontecera, com ela o jogo político de empurra empurra sobre a reponsabilidade do caos. Estado joga para Bolsonaro e vice-versa, quem sair vitorioso da disputa, capitaneia votos e apoio eleitoral.
As medidas reais de contenção da contaminação não foram tomadas por nenhuma das esferas, como a vacinação em massa de todos os amazonenses. Inclusive este foi o primeiro estado a abrir escolas, em uma decisão verdadeiramente assassina.
Os direitistas, que promovem a destruição dos meios de vida dos brasileiros mais oprimidos não tem contado aparentemente com a possibilidade de organização e revolta popular, porque sem vacina, sem emprego, com auxílio de 100 reais, morrendo aos montes de doença a situação tende a explodir, segundo a sempre certeira lei social da luta de classes.