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Rio Grande do Sul

Gauchão mantido, mesmo com avanço da pandemia

FGF e clubes decidem manter o retorno do Gauchão, apesar da situação sanitária no RS estar piorando

Apesar do agravamento da situação sanitária em todo estado do Rio Grande do Sul, a Federação Gaúcha (FGF) e os clubes da divisão principal do futebol gaúcho decidiram, por maioria, manter o calendário de retomada do estadual.

A pressão de patrocinadores ganhou e o campeonato retornará com Grenal no dia 22 (quarta-feira), no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. O jogo que, inicialmente, seria em Porto Alegre, devido ao veto da prefeitura, foi remarcado para o Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Entretanto, teve de ser remarcado para Caxias do Sul devido ao veto da prefeitura de Novo Hamburgo.

O que tem-se é a total inabilidade da FGF em lidar com a situação. Não só erra em retomar o campeonato, mas na sua total falta de organização, ao fazer anúncios mesmo antes de ter certeza se os jogos poderão ocorrer. Assim, fica dúvida se a Federação tem a competência necessária para executar os protocolos sanitários ou se, caso tudo dê errado, colocará a culpa nos clubes ou no poder público.

A saúde de jogadores e comissões técnicas parece estar em segundo plano. Fica claro como a água que os mandatários do futebol gaúcho estão, assim como os dos demais estádios, mais interessados nas finanças do que na questão sanitária.

Em parte, a situação é, em alguma medida, justificada. Como já foi explicado diversas vezes neste Diário, o futebol foi transformado em um produto comercial pelos capitalistas e, como todo empreendimento capitalista, não pode deixar de “vender”, sob o risco de falir.

O retorno dos campeonatos, não apenas o gaúcho, acompanha um dos grandes golpes da burguesia, o de futebol sem público. Os capitalistas tentam, a todo custo, expulsar o povo dos estádios, tanto aumentando os valores dos ingressos, quanto proibindo qualquer tipo de manifestação popular, especialmente as de cunho político.

O desejo da burguesia é um futebol sem participação popular. Todavia, se a cultura popular e o futebol estão intrinsecamente ligados, um futebol sem povo é um futebol sem futebol, é algo cinza, sem sabor, um mero objeto.

Para um estado como o Rio Grande do Sul, que vive o futebol tão ferozmente, principalmente a rivalidade Grenal, o futebol sem povo é como não haver o futebol. Não existe Rio Grande do Sul sem Grenal e não existe Grenal sem torcida. Portanto, Grenal sem torcida é a negação do Rio Grande do Sul e da cultura do estado como um todo. Assim, cabe às torcidas se juntarem e exigirem que os capitalistas sejam removidos do futebol. O futebol deve ser do povo e de mais ninguém!

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