O capitão Rafael Henrique Cano Telhada utilizou as redes sociais para comemorar e estimular nova meta de assassinatos da Rota: “200% em 2020”. A divulgação do relatório da Ouvidoria da Polícia de São Paulo, apontou nesta semana um aumento de 98% no número de pessoas mortas por policiais militares da organização assassina se comparado ao ano de 2018.
A mesma Ouvidora já afastou Rafael em caso de manipulação de investigação em um caso no meio do ano passado. E lembrando que, o pai de Telhadinha, como é conhecido, é ex-comandante da Rota, foi expulso da Rota por suas ação criminosa, e, atualmente é deputado estadual pelo PP, onde defende oficialmente a política genocida dentro do Congresso. Seu filho, comandante da Força Tática do 4° Batalhão, na zona oeste de São Paulo, segue os passos do pai, já tendo sido afastado em 2017 e ameaçado de expulsão.
Sobre a Rota e a PM, essas juntas respondem tantos processos por assassinato que não devem mais haver gavetas para guarda-los. Talvez, seja por conta dos números alarmantes de extermínio do BOPE e da Rota, que os fascistas no poder querem passar uma lei que legitima os assassinatos e passará a não investigar mais os policiais (sendo que já investiga quase nada).
As denúncias da Rota no último período, remontam a Cachina de Osasco, onde os policiais assassinaram 18 pessoas, grande parte, rendidas dentro de um bar. Os polícias parceiros de Telhadinha, como Fabrício Eleutério, negam o envolvimento na chacina, porém, acumulam dezenas de processos por assassinato nas costas. Apenas Eleutério, responde a cinco processos e já havia sido preso em abril de 2013 sob suspeita de integrar um grupo de extermínio. Anteriormente, atuava na área administrativa da corporação e era obrigado a cumprir medidas restritivas: permanecer em casa durante os fins de semana, não se ausentar de Osasco sem prévia autorização da Justiça, não frequentar bares e boates e também não se aproximar de testemunhas dos processos.
Este é o nível da Rota, do BOPE, organizações que mantém escritórios do crime, milicias paramilitares sob comando dos interesses da burguesia, exterminando a população pobre, inimigos políticos e etc.
É preciso reforçar a campanha de extinção da PM, antes que essa extingua o povo brasileiro. Dentro do golpe de Estado, se sentem confortáveis para comemorar o aumento da letalidade policial e pedir seu aumento em 200% para este ano.
É uma política de extermínio, fascista, e sendo assim, deve ser combatida nas ruas!