O capitalismo, desde que ingressou na etapa superior do imperialismo, há pelo menos cem anos, é o sistema da dominação global dos monopólios e a fusão dos interesses monopolistas com o aparelho dos Estados nacionais. A livre concorrência pertence a um passado há muito superado, a qual não é possível regressar.
Nesta quarta-feira (18), foi anunciado o acordo de fusão das empresas do grupo francês Peugeot Citroën (PSA) e o ítalo-americano Fiat Chrysler. Forma-se mais um gigante monopólio global, que contará com 400 mil assalariados, terá um volume de negócios de 170 milhões de euros e vendas anuais de 8,7 milhões de veículos das marcas Fiat, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot et Vauxhall.
A nova entidade surgida da fusão ficará atrás somente da Volkswagen, do grupo Renault-Nissan-Mitsubishi e da japonesa Toyota.
O Estado francês declarou-se favorável à fusão. De acordo com autoridades do governo francês, a fusão permitirá investimentos da ordem de bilhões de euros para o desenvolvimento de carros elétricos e um veículo autônomo.
Os acionistas de ambas empresas que se fundiram concordaram na divisão do capital em partes iguais. O novo grupo será sediado na Holanda e continuará cotado nas bolsas de Paris, Milão e Nova Iorque.