A imprensa burguesa já está cantando a bola. Segundo matéria do jornal golpista O Estado de São Paulo, o ministro da economia Paulo Guedes afirmou que com a aprovação da Reforma da Previdência, agora o objetivo é um grande plano de privatizações. Guedes afirmou que não colocou em prática esse plano de privatização antes para não acarretar problemas com a aprovação da Reforma, sabendo da impopularidade das privatizações.
Os golpistas querem entregar todo o patrimônio do país, entre outras coisas a Petrobrás, o Pré-sal, o gás natural, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios – as maiores empresas do país. Paulo Guedes afirma que o Brasil pode ganhar um trilhão, já o Crédit Suisse afirma que o Brasil pode arrecadar cerca de R$ 400 bilhões.
Se for verdade, os números apresentados pelo Crédit Suisse, com metade deste valor, o Brasil terá o maior programa de privatizações de sua história. Arrecadará oito vezes mais do que todas as operações de privatizações que ocorreram entre os anos 1990 e 2015 – e quatro vezes mais somando este valor com as operações realizadas pelo governo Temer.
Isso mostra a amplitude do programa de privatização que Bolsonaro e Guedes querem implantar. A imprensa inclusive considera que poderá ser o maior programa de privatização da atualidade no mundo inteiro.
Trata-se de uma monstruosidade que querem realizar contra o país. Uma verdadeira política de terra arrasada. Os golpistas querem entregar todo o patrimônio brasileiro, desde os parques nacionais até as maiores empresas, motores econômicos do país, revelando a farsa que é a campanha patriótica de Bolsonaro.
Diante disso, é preciso realizar uma intensa campanha contra as privatizações. Sair às ruas contra o governo Bolsonaro e todos os golpistas. Bolsonaro quer continuar a política de Temer, e tem apoio do Congresso para realizar seus ataques contra o povo.
É preciso, então, chamar o Fora Bolsonaro e exigir Eleições Gerais Já. Além disso, é preciso sair às ruas e pedir a liberdade de Lula e sua participação nas eleições. Apenas desta forma derrotar-se-á o conjunto dos ataques da direita, incluindo as privatizações e as reformas do governo.