Da redação – Em reunião na FAFERJ (Federação das Associações das Favelas do Estado do Rio de Janeiro) na terça-feira (21), companheiros de diversos setores de luta se uniram à iniciativa do movimento “Parem de nos Matar”, que tem como pauta principal denunciar a política de morte que as forças de repressão do estado do Rio de Janeiro vêm impondo aos moradores das comunidades e das áreas mais pobres da cidade.
Deixaram muito claro na reunião que a verdadeira união se dará nas ruas, nas ações conjuntas de afirmação das demandas de todo o conjunto da classe trabalhadora.
Se hoje vemos intensificada a política de assassinatos de estado nas comunidades e regiões pobres do Rio de Janeiro e do país, que atinge tanto os negros e negras, crianças a caminho da escola e trabalhadores da cidade em geral, como também atingem as lideranças do campo, é porque temos um presidente ilegítimo, eleito por uma fraude que teve como ação principal a retirada de Lula das eleições por meio de sua prisão política.
No Rio de Janeiro, essa situação de violência contra os trabalhadores está intensificada com a política genocida do atual governador Wilson Witzel, que decretou a instituição da pena de morte aos moradores das comunidades, quando se filmou sobrevoando áreas pobres do estado em helicóptero da polícia civil e atirando contra a população indiscriminadamente.
Por isso, quando exigem que “PAREM DE NOS MATAR”, devemos exigir o Fora Bolsonaro, a liberdade para Lula e novas eleições gerais com Lula candidato.
Os diversos companheiros e companheiras que fizeram uso da palavra, demonstraram entendimento de que as pautas individuais não resolverão os problemas causados pelo golpe de Estado imposto ao país por meio da destituição da presidenta Dilma em 2016.
As ruas estão se mobilizando para a total derrubada do regime golpista e isso inclui a retirada do poder de toda a chapa ilegítima, que com o apoio da burguesia local e internacional chegaram e se encontram no poder como representantes dos interesses do imperialismo norte-americano no Brasil.
Os companheiros do PCO se disponibilizaram a participar da organização do ato na mobilização, propaganda e segurança, bem como na cobertura do evento através da imprensa do partido, incluindo esse diário e a COTV.
O ato ocorrerá no dia 26 de maio, às 10h, no posto 8, em Ipanema.
Todos os setores de luta estão convidados a se somarem no ato pelo fim da violência contra a classe trabalhadora, pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos e por novas eleições gerais com Lula candidato.