Os bolsonaristas são realmente colonizados pelo imperialismo racista. Prova disso foi a aparição da bandeira do Kekistan, durante manifestação pró-Bolsonaro, na Avenida Paulista. Kekistan é uma seita criada a partir de jogos on line de vídeo game, como World of Warcraft e tantos outros.
Fruto de uma loucura coletiva dos jogos, que mistura elementos do deus egípcio Kek (deus da escuridão ou destruição) com traços do símbolo nazista, essa bandeira foi inicialmente utilizada por integrantes da supremacia branca norte-americana durante campanha do presidente Donald Trump. O significado primordial dessa iniciativa é a destruição da ordem vigente, o que se coaduna com a demolição do regime político tradicional, assim como ocorreu na Alemanha pré-nazista.
Os bolsonaristas veem a ascensão do capitão como a destruição do regime tradicional da política brasileira, cujos expoentes eram os partidos coxinhas do PSDB, DEM, MDB e outros. Os eleitores de tais partidos migraram em massa para o PSL, agremiação do candidato Bolsonaro, deixando os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) bem abaixo do que esses partidos outrora representavam.
Enfim, o surgimento dessa bandeira, no meio dos bolsonaristas, indica o alto grau de preconceito e ignorância existente entre desiludidos coxinhas. Adicione-se a esse episódio o fato de o representante do MBL, Kim Kataguiri, deputado federal eleito pelo PSL, já ter imitado os Power Rangers em plena Avenida Paulista durante ato político direitista.