Vídeos na internet mostraram o momento em que manifestantes intolerantes da extrema-direita tentam invadir um hospital, onde estava uma criança de 10 anos de idade, vítima de abuso sexual há pelo menos quatro anos, passava por um procedimento de aborto, com a justificativa de que “impedir o aborto, seria uma violência maior que o próprio estupro”.
Na tarde do último domingo (16) , a nazista Sara Winter, divulgou o nome da garota e o local onde ela estava internada. Os fascistas contrários ao aborto – que é autorizado por lei em casos de estupro – foram ao local para protestar contra o procedimento.
O caso se tornou público depois que a menina deu entrada em um hospital da cidade de São Mateus, norte do Espírito Santos, sentindo dores no abdômen. Após exames, a equipe médica confirmou que a criança está grávida de cerca de três meses. A Justiça acatou um pedido do Ministério Público, para que fosse adotado a prática de aborto na vítima do estupro.
A criança relatou aos médicos que o tio a estuprava desde os seis anos e que não contou aos familiares porque tinha medo, pois sofria ameaças. O tio da menina foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça, e está foragido – nenhum dos “ativistas” que estavam na porta do hospital protestando contra o aborto, se mobilizou em qualquer sentido para ir atrás do algoz da criança.
O que essa turma da extrema-direita fez, foi colocar em risco a vida da criança violentada, que não tinha nem condições físicas para ter o filho, tentando impedir o procedimento do aborto e até organizaram uma invasão do hospital, que não teve sucesso.
A ministra dos “Direitos Humanos”, “Mulheres” e “Família”, dn ª Damares Alves, que já teve o descaramento de declarar que “mulheres são estupradas por não usarem calcinha”, tentou impedir exercício de um direito da vítima, expôs seu nome e comandou legião de delinquentes e oportunistas, começando uma campanha para pressionar a menina a levar a gravidez forçada adiante. Prometeu ‘ajudá-la’ e como se não fosse o suficiente, enviou na última quinta-feira “emissários” à cidade capixaba – onde a criança mora.
No ano passado, essa direita fez um acampamento em frente ao Hospital Pérola Byngton – que realiza abortos legais – para intimidar as mulheres que faziam o procedimento e agora estão querendo impedir na “marra” que os abortos legais sejam realizados.
Por essa razão que existe a urgente necessidade de criar grupos de autodefesa para combater esses fascistas. Essa “gente” não está nem um pouco preocupada em salvar vidas, pois estamos falando da mesma turminha que é contra a “intervenção estatal na economia”, mas é a favor da intervenção estatal em assuntos que diz respeito único e exclusivamente à mulher.