Neste domingo (27), dia marcado para o lançamento da candidatura de Lula, cerca de 500 pessoas se reuniram na capital federal. A atividade em torno do ato contou com a presença da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Contag, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), militantes do PCO, simpatizantes e os companheiros que compõem o comitê de luta contra o golpe, que estiveram organizados em um bloco unificado do comitê para se somar à atividade com os demais militantes do Partido dos Trabalhadores (PT).
Anteriormente à realização do ato de lançamento da candidatura de Lula, foi realizada uma plenária do Comitê de Luta contra o Golpe – Não à Prisão de Lula, onde os companheiros discutiram a importância de estar presente e intervir no ato reafirmando que Lula é a única alternativa possível de derrota ao golpe. Direcionando a atividade para uma verdadeira ação prática contra o golpe.
Os únicos partidos presentes no ato eram o PCO e o PT, o que demonstra a política oportunista que vem sendo colocada por meio de candidaturas como Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Avilla (PCdoB). Dizem estar ao lado de Lula, mas procuram aproveitar eleitoralmente da ausência de Lula por conta de sua prisão pelos golpistas, um capitulação diante da luta contra o golpe e por sua liberdade. Isso sem contar, o setor que apoia a candidatura à direita de Ciro Gomes.
Fazendo parte do trabalho realizado pelos comitês, o Comitê de Luta contra o Golpe do Distrito Federal fez a distribuição do jornal e cartaz quinzenal dos comitês. Ao contrário do que está sendo colocado pela esquerda pequeno-burguesa que está direcionando a luta para as eleições, a ação efetiva dos comitês demonstra qual o verdadeiro caminho a seguir na luta contra o golpe.
No próximo momento, é preciso ainda mais intensificar os comitês de luta contra golpe, impulsionar a criação de milhares de comitês por todo o País, somente com um efetivo movimento organizado e com a mobilização popular diante da luta contra golpe, irá de fato libertar Lula e derrotar os golpistas. Por isso, é preciso reforçar a chamada para a conferência aberta dos comitês de luta contra o golpe que será realizada nos dias 21 e 22 de julho.