O USS “Donald Cook”, um destróier de mísseis guiados, partiu de Chipre e está se mudando para o leste do Mediterrâneo. O movimento do navio acontece quando altos funcionários dos EUA ameaçam atacar a Síria.
O navio de guerra da classe Arleigh Burke, que transporta 60 mísseis de cruzeiro Tomahawk a bordo, deixou o porto de Larnaca, em Chipre, na segunda-feira, informou a Marinha dos EUA. Vários meios de comunicação citaram fontes de defesa dizendo que o destróier está se movendo em direção à Síria. O navio é atualmente o único recurso naval que os EUA podem usar para atingir alvos na Síria com mísseis de cruzeiro.
O movimento acontece quando o presidente Donald Trump avalia suas opções para responder aos relatos de um ataque com armas químicas na cidade de Douma, na Síria. As alegações vieram de fontes pró-islâmicas em meio a uma iminente derrota militar do grupo jihadista que detém a cidade e se recusa a abandoná-la.
Médicos do Crescente Vermelho que trabalhavam no local não confirmaram que um ataque aconteceu, enquanto a Rússia disse que os relatos eram falsos – embora Washington insista que eles justificam uma ação militar contra o governo sírio.
“Temos muitas opções militares” – afirma Trump acerca do ataque químico na Síria
“Não podemos permitir atrocidades como essas que todos nós testemunhamos… não podemos deixar que isso aconteça em nosso mundo”, disse o presidente Trump a repórteres na segunda-feira, “especialmente se, por causa do poder dos EUA, pudermos parar isso”.
O enviado norte-americano à ONU, Nikki Haley, chamou o presidente da Síria, Bashar Assad, de “monstro” em uma reunião do Conselho de Segurança convocada para discutir o suposto ataque com armas químicas, e acrescentou que os EUA não serão dissuadidos de atacar a Síria pela falta de comando do Conselho de Segurança da ONU. Washington deverá agir dentro de 48 horas.