Empresário reacionário, dono das lojas Riachuelo, ex-deputado federal e ex-candidato à presidência em 1994, Flávio Gurgel Rocha é o escolhido para ser apoiado pelos “liberais” do MBL para as eleições presidenciais de 2018.
Bem relacionado no meio empresarial, e adotando um discurso religioso em diversas posições, Flávio representa tudo que existe de mais atrasado na burguesia nacional.
Evangélico, o empresário ainda é defensor do criacionismo, teoria que nega a hipótese científica da criação do universo através do Big Bang e acredita que tudo surgiu por conta da vontade de Deus.
O candidato do MBL tem viajado por todo país, em seu jatinho particular, para defender suas posições de “valorização da família”, dos “bons costumes”, o combate ao “politicamente correto”, em favor do neoliberalismo e da desregulação e destruição do Estado. Ou seja, segue a cartilha do imperialismo de ser ultraliberal na economia, e ultraconservador nos costumes, posições que estão na moda em organizações fascistoides pelo mundo inteiro, expressada em sua versão nacional pelo MBL. Inclusive, um dos principais articuladores de sua campanha é o infame Kim Kataguiri, um dos “líderes” do movimento.
O grupo e seu candidato defendem a posição de que “imposto é roubo”, o direito da direita se armar contra o povo, contra o nu na arte (cansaram de fazer escândalo em torno de exposições e exibições de arte que eles consideram como “imorais”) e ainda debocharam do assassinado da vereadora do PSOL, Marielle Franco, no Rio de Janeiro, espalhando a notícia falsa de que ela teria ligações com o tráfico de drogas.
O grupo, que antes apoiava o oportunista João Doria, encontrou em Flávio Rocha uma nova “liderança” para defender seus valores atrasados e abertamente fascistas durante a campanha. Ou seja, será uma versão com verniz empresarial das mesmas ideias idiotas defendidas por Jair Bolsonaro.