Na última quinta-feira (10), o governo Trump aprovou uma medida para prolongar por mais um ano as sanções impostas pelo imperialismo norte-americano contra a Rússia.
A medida tem como pretexto a alegação de que a Federação Russa representa uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”. Trata-se do mesmo argumento utilizado pelo governo Joe Biden na Ordem Executiva 14024, de 2021.
Nos últimos anos, os Estados Unidos impuseram sanções punitivas à Rússia em 2014, quando a Crimeia, então região da Ucrânia, decidiu se integrar ao território da Federação Russa — decisão tomada por meio de um referendo aprovado pela maioria da população (majoritariamente russa).
As sanções imperialistas foram amplamente ampliadas em 2022, após a Rússia iniciar a Operação Militar Especial — uma medida defensiva contra a agressão imperialista ao país, e também em defesa da população etnicamente russa do leste da Ucrânia, que vinha sendo atacada pelas Forças Armadas ucranianas desde 2014 por não terem se rendido ao golpe imperialista daquele ano.