Supremo Tribunal Federal

STF teria coragem de chamar referendo sobre o 8 de janeiro?

A crise se arrasta e escancara País dividido

Em pesquisa recente realizada entre os dias 15 e 17 de março, publicada pelo jornal Poder360, 51% dos entrevistados disseram ser contra a anistia a esses presos, 37% se disseram a favor do perdão, e 12% não souberam responder.

Quem tem certeza de que os envolvidos cometeram algum crime não teria dúvida em afirmar que devem ser punidos pela lei. No entanto, 12% não souberam responder. O que se pode acrescentar é que toda a imprensa oficial — favorável ao imperialismo, como a rede Globo — infesta diariamente seus noticiários com apoio à condenação desses “criminosos”.

Há uma clara intenção de formar opinião favorável às condenações, escondendo que nos processos não estão presentes provas materiais — ou, pelo menos, circunstanciais — de crime. O que se vê nos vídeos publicados do ato de 8 de janeiro são algumas depredações e, no final, todos indo embora calmamente.

O alto número de pessoas favorável à anistia ocorre porque há uma grande desconfiança sobre a forma como o STF tem lidado com os problemas políticos. Aqui cabe uma pergunta interessante: teria o STF coragem de convocar um referendo sobre os supostos crimes de 8 de janeiro? Certamente não. O tribunal sabe que os resultados poderiam piorar ainda mais sua credibilidade — podendo inclusive condenar sua política de atuação — e a crise se intensificaria.

As ações truculentas e ao arrepio das leis — inclusive da Constituição Federal — por parte do STF na vida política do país têm causado enormes conflitos sociais e políticos, tanto que já chamaram a atenção de uma das principais porta-vozes do grande capital: a revista britânica The Economist.

A revista afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, “divide opiniões” e que, somente no Brasil — onde os ministros da Corte detêm “poder excessivo” —, um magistrado poderia alcançar tamanha notoriedade.

A revista mencionou ainda que a atuação do STF poderia agravar a crise de confiança que muitos brasileiros sentem em relação à Corte, especialmente no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Cabe lembrar que boa parte dos partidos que compõem a base do governo — com ministérios no Executivo — afirmam que votarão a favor da anistia, o que aprofunda ainda mais a crise do próprio governo Lula, favorecendo as posições do bolsonarismo.

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