'Israel'

Palestino liberto: soldados israelenses despejavam ácido em mim

Pelo menos 59 palestinos foram assassinados nas masmorras israelenses desde outubro de 2023, 38 deles de Gaza

O palestino recentemente libertado de uma prisão “israelense” Mohammed Abu Tawila, relatou ter sido submetido a tortura durante seu período de detenção. Segundo ele, soldados despejaram produtos químicos corrosivos sobre seu corpo e o agrediram repetidamente durante os interrogatórios.

Abu Tawila foi sequestrado na Faixa de Gaza e afirmou ter sido espancado e submetido a métodos de tortura que incluíam o uso de cloro, detergente, sabão e outros produtos químicos que permaneceram em contato com sua pele por três dias. “Meu olho também foi alvo das agressões. Um dos soldados me socava repetidamente usando luvas com um material duro”, declarou.

As lesões resultantes da exposição a essas substâncias levaram sua transferência para a Cisjordânia ocupada, onde permaneceu hospitalizado antes de ser levado ao presídio militar de Ofer. Segundo ele, os maus-tratos continuaram no novo local: “havia agressões, humilhações e privação de alimento. Soltavam cães contra nós e nos levavam para o pátio, onde continuavam as agressões”, disse.

Casos de tortura em prisões “israelenses” têm sido amplamente denunciados. O campo de detenção de Sde Teiman, localizado no sul da Palestina ocupada, foi comparado a Guantánamo devido aos métodos empregados contra prisioneiros palestinos. Um médico militar “israelense” descreveu as condições como “inimagináveis”, mencionando que detidos eram mantidos nus em tendas e muitos chegavam com ferimentos recentes causados por disparos.

Segundo a Sociedade de Prisioneiros Palestinos (PPS, na sigla em inglês), desde outubro de 2023, ao menos 59 palestinos morreram sob custódia “israelense”, sendo 38 oriundos de Gaza. A organização afirma que as autoridades ocultam informações sobre diversas dessas mortes.

Entre os casos mais recentes, está o de Musab Hani Haniyeh, de 35 anos, sequestrado em março de 2024. Seus familiares afirmam que ele estava em boas condições de saúde antes de ser levado. Relatos sobre tortura e tratamento degradante de prisioneiros palestinos têm gerado mobilizações de organizações de direitos humanos, que denunciam as práticas do exército e do sistema prisional “israelense”.

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