Leste europeu

Imperialismo europeu diverge sobre envio de tropas à Ucrânia

Mobilização da chamada 'força de garantia' não é unanimidade. Em razão disto, França e Reino Unido já planejam fortalecer exército ucraniano

Nesta quinta-feira (27), Emmanuel Macron, presidente golpista da França, admitiu que não há unanimidade entre os países da União Europeia a respeito do envio de tropas do imperialismo para a Ucrânia, uma suposta “força de garantia” para ser mobilizada no país do leste após eventual acordo de paz.

A declaração de Macron foi feita em coletiva de imprensa realizada logo ao fim de reunião da chamada “coalizão dos dispostos”, isto é, uma coalizão liderada pelo imperialismo Europeu que defende, senão a manutenção da guerra de agressão contra a Rússia, uma resolução que seja desfavorável ao gigante do leste.

Conforme informado pela emissora russa Russia Today (RT), dentre os países que fazem parte da coalizão imperialista, Itália e Alemanha se manifestaram contra o envio de tropas. Macron, contudo, afirmou que, embora não haja unanimidade, “não precisamos de unanimidade para fazer isso”.

Apesar da declaração, que mostra o caráter cada vez mais ditatorial do imperialismo dito “democrático”, França e Reino Unido pretendem, alternativamente, fortalecer o exército ucraniano. Segundo Macron, para manter a “paz” (isto é, a possibilidade de o imperialismo agredir a Rússia novamente) quando ela for assinada, será necessário “um exército ucraniano forte e bem equipado“. Afirmando que ambos os países concordam sobre isto, Macron declarou que “O primeiro-ministro britânico e eu estamos dando um mandato aos nossos chefes de gabinete para enviar a equipe franco-britânica à Ucrânia nos próximos dias“, equipe que “trabalhará em estreita colaboração com os parceiros ucranianos para preparar em todas as áreas qual será o formato do exército ucraniano do amanhã“.

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