Na última sexta-feira (11), as Forças Armadas do Iêmen lançaram uma série de mísseis e drones contra o porta-aviões USS Harry S. Truman, da Marinha dos EUA, no Mar Vermelho. O porta-voz militar, brigadeiro-general Yahya Saree, anunciou que a operação envolveu unidades navais, de mísseis e drones, mirando “forças navais inimigas” na região. Ele declarou também: “a operação foi uma resposta direta à campanha de ataques aéreos dos EUA no Iêmen e aos crimes cometidos contra o povo iemenita”.
Saree informou que os ataques, realizados nas últimas horas, usaram múltiplos mísseis de cruzeiro e drones contra navios de guerra americanos no norte do Mar Vermelho, com o USS Harry S. Truman como alvo principal. A ação é parte de uma série de operações do Ansar Alá contra alvos dos EUA e do país artificial, iniciada em outubro de 2023 em apoio aos palestinos de Gaza. Em dezembro de 2024, um ataque semelhante danificou o USS Dwight D. Eisenhower, forçando sua retirada temporária, segundo a agência de notícias Reuters.
O USS Harry S. Truman está no Mar Vermelho desde março de 2025, liderando uma coalizão naval americana, conforme o Pentágono. O corredor marítimo, por onde passa 12% do comércio global, registrou mais de 50 incidentes contra navios desde o início da escalada, segundo a ONU. Os ataques iemenitas intensificaram-se após bombardeios americanos no país, que mataram pelo menos 40 civis em março, segundo o Ministério da Saúde do Iêmen.