A grande imprensa capitalista internacional anunciou, por meio da Reuters, que os governos da Alemanha, França e do Reino Unido. Em nota conjunta, os três principais países do imperialismo europeu pedem cinicamente que o Irã evite a escalada militar após os ataques dos Estados Unidos.
Em uma declaração conjunta, Emmanuel Macron, Friedrich Merz e Keir Starmer fizeram um apelo “ao Irã para que participe de negociações que levem a um acordo capaz de atender a todas as preocupações em relação ao seu programa nuclear. Estamos prontos para contribuir com esse objetivo, em coordenação com todas as partes envolvidas”. A nota demonstra que a agressão ao Irã é a política do imperialismo. “O nosso objetivo permanece o mesmo. Impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear”, concluem.
Esses mesmos países não condenaram as ações de “Israel” ao Irã, ao mesmo tempo em que atacaram os iranianos assim que eles começaram a revidar contra a entidade sionista, um direito garantido até mesmo pela ONU e outros organismos internacionais, controlados pelo imperialismo.
Agora, mais uma vez eles praticam a mesma política canalha, uma vez que não condenaram os ataques covardes dos EUA ao Irã, mas correm para exigir que o Irã não retalie. Trata-se de mais uma demonstração da caracterização política feita pelo PCO, de que a oposição entre os “fascistas” e os “democratas” é uma farsa, uma vez que quem atacou o Irã foi o “fascista” Trump, pressionado pelo próprio imperialismo, mas os supostos democráticos saíram em sua defesa.
É preciso defender incondicionalmente o governo do Irã em sua luta contra o imperialismo e o sionismo, denunciando os crimes do inimigo e mobilizar os trabalhadores do Brasil e do mundo em torno da defesa não só do Irã, mas de todos os países oprimidos contra a opressão do imperialismo.