Estados Unidos

EUA prendem 2ª estudante por apoio à Palestina

Governo Trump recentemente retirou mais de 400 milhões de dólares da universidade por não ter reprimido de maneira eficaz o “antissemitismo”

A Universidade de Columbia intensificou sua repressão contra estudantes que participaram dos protestos em solidariedade ao povo palestino, anunciando a expulsão de diversos alunos e a revogação temporária de diplomas de recém-formados envolvidos nas manifestações. As sanções foram impostas pelo comitê disciplinar da instituição, que classificou as ações dos estudantes como uma violação grave das normas universitárias. O número exato de punidos não foi revelado.

A ofensiva contra os manifestantes ocorre no contexto de uma escalada autoritária promovida pelo governo de Donald Trump, que recentemente retirou mais de US$400 milhões em financiamento federal da universidade sob a alegação de que a instituição não teria reprimido de maneira eficaz o que qualificam como “antissemitismo”. A perseguição, no entanto, se dá contra aqueles que denunciaram a política genocida de “Israel” e sua ofensiva brutal contra Gaza.

Prisão arbitrária e deportação política

Além das punições acadêmicas, o líder estudantil Mahmoud Khalil, uma das principais figuras dos protestos em Columbia, foi detido por agentes de imigração no último sábado (8), sem mandado judicial, em sua residência estudantil. Khalil, que possui um green card, foi informado de que sua residência permanente havia sido revogada pelo Departamento de Estado, em mais uma medida de perseguição política promovida por Washington contra a resistência palestina.

Após ser levado para um centro de detenção em Nova Iorque, Khalil foi transferido para uma instalação no estado de Nova Jérsei, e sua advogada alertou que sua prisão representa um grave avanço da repressão contra ativistas nos Estados Unidos. Trump, por sua vez, afirmou que a detenção de Khalil seria “a primeira de muitas”, em referência a sua promessa de deportar estrangeiros que participem de manifestações contrárias à ocupação sionista.

Repressão contra a luta estudantil

Os protestos na Universidade de Columbia faziam parte de um movimento maior de solidariedade com o povo palestino, que se espalhou por diversas instituições de ensino nos Estados Unidos. A mobilização atingiu seu auge quando estudantes ocuparam o Hamilton Hall, em abril do ano passado, exigindo que a universidade rompesse laços com empresas e entidades financiadoras do extermínio promovido por “Israel” em Gaza. Em resposta, a administração da universidade acionou a polícia de Nova Iorque, que invadiu o campus com centenas de agentes, prendendo dezenas de manifestantes.

Embora o Ministério Público de Manhattan tenha se recusado a apresentar acusações criminais contra a maioria dos detidos, a universidade seguiu com seus próprios processos disciplinares, resultando na expulsão de estudantes e na suspensão de diplomas. Além disso, Columbia vem monitorando e identificando alunos que criticam “Israel” em redes sociais, enviando notificações disciplinares sob a justificativa de “protestos não autorizados”.

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