Na última segunda-feira (19), oito escolas estaduais em Maceió suspenderam as aulas devido a danos causados pelas chuvas, que alagaram unidades e derrubaram parte do muro do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro Farol. A Secretaria de Educação de Alagoas (Seduc) informou que realiza um levantamento dos danos e que as escolas passarão por reformas antes da retomada das atividades, mas o problema expõe o abandono das instalações pelo governo estadual.
As unidades afetadas incluem a Escola Estadual José da Silveira Camerino, no Cepa, onde corredores e salas ficaram inundados, além das escolas Capitão Álvaro Victor, Major Emiliano da Fonseca e José Oliveira Silva, no Vergel do Lago; Cincinato Pinto, no Farol; Rodriguez de Melo, em Ponta Grossa; Padre Cabral, em Fernão Velho; e Guedes Nogueira, em Chã de Bebedouro. A Seduc confirmou que a lagoa do Cepa transborda há anos, agravando os problemas estruturais. Um relatório da Defensoria Pública de Alagoas, de 10 de março de 2025, já apontava que 60% das escolas estaduais do estado carecem de manutenção básica, como reparos em telhados e sistemas de drenagem.
As chuvas apenas revelam a negligência do governo de Alagoas, que, para atender aos interesses dos banqueiros, corta recursos da educação e deixa os prédios escolares sem condições de funcionar em dias de chuva. A comunidade escolar — estudantes, professores e pais — precisa pressionar o governo para mudar essa política e garantir reparos urgentes, assegurando escolas dignas e funcionando normalmente.
