Oriente Próximo

Enquanto ataca o Irã, ‘Israel’ continua genocídio em Gaza

Sionistas abrem fogo contra palestinos que buscavam ajuda humanitária

Mesmo com a escalada do conflito entre o Irã e os sionistas, resultando em enormes prejuízos para o regime assassino israelense, o massacre do povo palestino continua.

Além de impedir o acesso à ajuda humanitária, impondo um sistema para viabilizar a chegada de suprimentos em Gaza, ato considerado desumano até pela Organização das Nações Unidas (ONU), que nada faz para impedir o genocídio, os sionistas ainda abrem fogo contra aqueles que, em desespero, procuram sobreviver em meio a essas condições.

Neste ultimo sábado, dia 14, o exército sionista abriu fogo contra os palestinos, assassinando 45 deles, próximo a um ponto de distribuição de recursos, administrado pela Fundação Humanitária de Gaza.

Esse sistema, GHF, na sigla em inglês, foi implantado com o apoio norte americano, para disfarçar o escândalo do impedimento da chegada do mínimo de ajuda imposto pelos sionistas.

 A justificativa para mais uma ação covarde dos sionistas foi de que o exército israelense já havia notificado os palestinos que os centros de ajuda não abririam no sábado e também não autorizava o trânsito deles nas rotas que levam aos locais onde operam o GHS, entre os horários de 18h e 6h, afirmando que se tratam de “zonas de conflito”.

O próprio GHS procura se esquivar das ações dos israelenses. O órgão afirmou,  quando questionado sobre os assassinatos ocorridos no sábado, dizendo que “nenhum dos nossos locais de distribuição esteve aberto hoje, e não houve incidentes em nossos locais porque estavam fechados”.

Ou seja, o povo palestino em desespero, arrisca a própria vida atrás de ajuda e é alvejado no caminho, pois sua única opção é transitar em uma “rota de conflito”. Típico cinismo de uma organização associada aos norte-americanos.

 Já o Ministério da Saúde de Gaza possui dados mais concretos em relação às vítimas palestinas desde o final de maio, data em que a fundação iniciou sua operação em Gaza. Desde então foram 274 mortos e 2 mil feridos, afirma o Ministério.

Além disso, o GHF, acusa o Hamas de ameaçá-los, impedindo uma ajuda mais efetiva. O grupo não apresentou qualquer prova deste fato. Já o Hamas, nega as acusações e reitera algo evidente na estratégia sionista, que é o fato de que “Israel” não só ataca com armas e bombas os palestino mas “usa a fome como arma de guerra e transforma os locais de ajuda em armadilhas de morte em massa de civis inocentes”.

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