Oriente Médio

Com nova operação, Iêmen paralisa o aeroporto Ben Gurion

Forças armadas iemenitas também atacaram o porta-aviões norte-americano USS Harry S. Truman

O aeroporto Ben Gurion, localizado em “Israel”, foi novamente alvo de um ataque realizado pelas Forças Armadas do Iêmen neste domingo. A operação, conduzida pela Força de Foguetes do Iêmen, consistiu no lançamento de um míssil hipersônico balístico Palestina-2, atingindo com sucesso o aeroporto situado na cidade ocupada de Yafa (Telavive), conforme anunciou o porta-voz Brigadeiro General Iahia Saree.

O impacto do míssil causou a paralisação total das atividades aéreas no aeroporto, com sirenes soando em toda a região central da Palestina ocupada, incluindo Telavive e Al-Quds. Embora as forças militares israelenses afirmem que o míssil foi interceptado, Saree garantiu que o alvo foi atingido com êxito, interrompendo o tráfego aéreo por mais de meia hora.

Esta ação marca a quinta ofensiva iemenita contra o centro de “Israel” apenas nesta semana, após um período de dois meses de suspensão das operações em razão de um cessar-fogo em Gaza, que foi violado por “Israel” na última semana ao retomar os ataques contra o enclave palestino. A resistência iemenita reafirma que o aeroporto Ben Gurion não é mais seguro para o tráfego aéreo e permanecerá sob ameaça enquanto os ataques a Gaza continuarem.

Atentado dos Estados Unidos e resposta iemenita

Em resposta ao aumento das operações militares do Iêmen contra “Israel”, os Estados Unidos intensificaram sua agressão direta ao país árabe. Na noite de sábado, aviões de guerra norte-americanos bombardearam a infraestrutura civil em Sanaa, capital do Iêmen, e realizaram três ataques aéreos no Aeroporto Internacional de Hodeidah. Outras cinco investidas atingiram a região de Al-Manzar, no nordeste do país.

Além dos bombardeios aéreos, os EUA lançaram ataques contra áreas costeiras, atingindo a cidade portuária de Hodeidah, em uma clara tentativa de minar as capacidades logísticas da resistência iemenita e impor um bloqueio ao território controlado pelos Ansar Allah. A ofensiva norte-americana se deu após a retomada dos ataques iemenitas contra alvos israelenses, evidenciando o alinhamento dos EUA com a política genocida sionista.

Entretanto, a resistência iemenita não tardou a responder. Em uma operação ousada e coordenada, as Forças Armadas do Iêmen enfrentaram diretamente o porta-aviões estadunidense USS Harry S. Truman e outras embarcações militares dos EUA no Mar Vermelho. O confronto se estendeu por várias horas, envolvendo ataques com mísseis e drones contra as forças navais imperialistas.

O Brigadeiro General Iahia Saree destacou que as operações contra alvos norte-americanos fazem parte da resposta aos bombardeios injustificados contra o território iemenita e reafirmou o compromisso de continuar enfrentando as agressões imperialistas enquanto os ataques contra o povo iemenita e palestino continuarem.

Resistência iemenita contra a ofensiva sionista e imperialista

A liderança do movimento Ansar Alá, através de Saied Abdul-Malik al-Houthi, reforçou a determinação do povo iemenita em apoiar a resistência palestina e enfrentar tanto a ocupação sionista quanto as forças imperialistas que a respaldam. “Não há alternativa a não ser enfrentar e resistir ao inimigo israelense”, declarou Al-Houthi, denunciando a intensificação dos crimes contra o povo palestino e alertando sobre a ampliação das agressões para outros países caso a luta palestina seja derrotada.

Al-Houthi afirmou que “não há mais linhas vermelhas” diante da brutalidade dos ataques sionistas, e que o Iêmen continuará suas operações militares enquanto a ofensiva genocida contra Gaza prosseguir. A resistência iemenita reafirma seu papel fundamental na luta contra o imperialismo norte-americano e seu braço militar sionista, deixando claro que a escalada das hostilidades será respondida com força e determinação.

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