Ricardo Machado

É dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília e ex-dirigente da CUT-DF. Integra a Coordenação dos Comitês de Luta do DF e Membro do Partido da Causa Operária (PCO)

Coluna

Chefia do CDD Asa Norte persegue trabalhador no local de trabalho

O gestor do CDD Asa Norte resolveu colocar um auditor na cola de um trabalhador como forma de perseguição

Trabalhador dos Correios do CDD Asa Norte, que prefere não se identificar para não correr o risco de sofrer retaliação, denuncia a brutal perseguição que está sofrendo em seu local de trabalho, justamente por defender os direitos dos trabalhadores do seu setor e dos Correios como uma empresa 100% pública e de qualidade.

Segundo as denúncias, esse mesmo trabalhador vem sofrendo, sistematicamente, assédio moral por parte do gestor, por denunciar as práticas truculentas que os trabalhadores sofrem, naquele setor, por parte desse mesmo gestor, que tenta, de todas as formas, calar a boca de quem o denuncia.

Uma das questões fundamentais para os trabalhadores diz respeito ao seu plano de saúde (Postal Saúde), que está sofrendo um tremendo ataque por parte da direção dos Correios, com cortes de convênios por falta de pagamento, prejudicando o atendimento médico dos seus beneficiários — inclusive com casos de cirurgias sendo desmarcadas e canceladas. Além disso, houve um recente comunicado dos Correios sobre cortes em despesas trabalhistas, com a revisão do plano de saúde, ou seja, mais chumbo grosso contra a categoria.

O gestor do CDD Asa Norte resolveu colocar um auditor na cola desse trabalhador como forma de perseguição, porque o mesmo denuncia, para seus colegas, as coisas que esse gestor fala e depois não assume o que disse, tentando cercear o livre direito de manifestação do trabalhador: “Ele fala as coisas e, logo depois, desmente o que falou justamente para incriminar o trabalhador, caso ele mencione o que foi dito. O auditor agora fica na cola, somente neste setor, fazendo perseguição justamente para calar a boca do trabalhador em sua expressão. Acontece que quem não assume o que fala é o gestor, que deveria se responsabilizar pelo que está dizendo, mas não assume nada. E o auditor agora achou motivo para ficar na cola somente deste trabalhador, consorciado com esse gestor que está nos grupos, de dia e de noite, vendo o que o trabalhador fala para persegui-lo.”

Essa é mais uma demonstração da ditadura exercida pela direção dos Correios, que só tem aumentado dentro da empresa. Medidas essas que visam calar os trabalhadores que estão lutando pela garantia dos seus direitos, sistematicamente ameaçados pela direção da empresa.

É necessário dar uma resposta a essa direção reacionária dos Correios, que vem implantando dentro da empresa uma política de terra arrasada contra os trabalhadores e, logicamente, contra toda a população, já que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é um patrimônio do povo brasileiro.

Essa resposta só poderá ser dada por meio de uma mobilização de toda a categoria ecetista, conjuntamente com os demais trabalhadores, na luta pelo fortalecimento dessa empresa 100% nacional e de fundamental importância estratégica para o Brasil.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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