Ricardo Machado

É dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília e ex-dirigente da CUT-DF. Integra a Coordenação dos Comitês de Luta do DF e Membro do Partido da Causa Operária (PCO)

Coluna

Caixa abusa do trabalhador por atingimento de metas

Essa postura da direção da Caixa revela bem a política que vem sendo adotada pelo presidente da Caixa, um legítimo representante neoliberal

Os bancários, da Caixa Econômica Federal, estão passando por um processo diário de assédio moral nas diversas dependências do banco e sendo pressionados, pelos chefetes de plantão, pelo cumprimento de metas de venda de produtos bancários. 

Conforme noticiado pela Contraf/CUT (Confederação Nacional dos trabalhadores no Ramo Financeiro), informa que “os sindicatos estão recebendo relatos de que estão sendo estipuladas metas individualizadas por gerente, com objetivo diário, semanal e mensal a serem cumpridos e, caso não sejam alcançadas, o que não for cumprido acumula com para o dia seguinte. Além disso, há a exposição constrangedora daqueles que não alcançam os resultados”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. (Sítio Contraf 20/03/2025) 

Além disso, as denúncias revelam que “a ideia é mensuar a produção individual, gerar disputa, para justificar transferências (promoções e descensos) conforme a produção”. (Idem)

Os bancários da Caixa, logo depois da destituição de uma representante legítima dos trabalhadores da Caixa da presidência da empresa, Rita Serrano, para colocar no seu lugar um indicado do golpista e ex- presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), Carlos Vieira, a situação dos funcionários só tem piorado. 

Fechamento de agências, falta de pessoal, retirada de direitos, arrocho salarial, terceirização, ataques ao plano de saúde, privatização, dentre outros e, é claro, o aumento do assédio moral, que tem levado, literalmente, os trabalhadores à loucura. 

Essa postura da direção da Caixa revela bem a política que vem sendo adotada pelo presidente da Caixa, um legítimo representante neoliberal da tal Frente Ampla, no sentido de aprofundar uma política que visa satisfazer os interesses dos grandes capitalistas, banqueiros e especuladores financeiros nacionais e internacionais.

Diante desses ataques da direita, que pode levar a destruição total deste grande patrimônio nacional: a Caixa Econômica Federal e o seu corpo funcional, as organizações de empregados da Caixa Econômica Federal devem se organizar e mobilizar os sindicatos dos bancários, a Central Única dos Trabalhadores e os demais sindicatos dos setores produtivos, os movimentos e as organizações populares, a população em geral, para lutar contra a política neoliberal de lucro a qualquer custo e a destruição do patrimônio do povo brasileiro. Somente a luta unificada dos amplos setores pode pôr fim aos ataques contra essa instituição 100% nacional, o maior banco público da América Latina, voltado para atender todas as políticas sociais, principalmente para a população mais pobre.

 

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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