Palestina

Ataques aéreos de ‘Israel’ ‘mataram apenas mulheres e crianças’

Em um ataque, em 6 de abril a ditadura sionista matou uma menina, quatro mulheres e um menino de quatro anos

Na última sexta-feira (11), o Escritório de Direitos Humanos da ONU alertou que 36 ataques aéreos de “Israel” em Gaza, entre 18 de março e 9 de abril, resultaram exclusivamente na morte de mulheres e crianças. A análise refuta alegações do enclave imperialista de que os bombardeios visavam combatentes da Resistência Palestina.

A porta-voz Ravina Shamdasani declarou em Genebra: “em alguns 36 ataques sobre os quais o Escritório de Direitos Humanos da ONU corroborou informações, as fatalidades registradas até agora foram apenas mulheres e crianças”. Ela destacou ainda: “no geral, uma grande porcentagem das fatalidades são crianças e mulheres”.

Um exemplo citado foi o ataque de 6 de abril na casa da família Abu Issa, em Deir al-Balah, que matou uma menina, quatro mulheres e um menino de quatro anos. Shamdasani criticou as ordens de evacuação israelenses: “apesar das ordens militares de Israel instruindo civis a se deslocarem para a área de al-Mawasi, em Khan Younis, os ataques continuaram em tendas dessa região abrigando deslocados, com pelo menos 23 incidentes registrados pelo Escritório desde 18 de março”. Ela afirmou ainda:

“Seja claro, essas chamadas ordens de evacuação são, na verdade, ordens de deslocamento, levando à transferência da população de Gaza para espaços cada vez menores. Deslocar permanentemente a população civil em territórios ocupados equivale a transferência forçada, uma grave violação da Quarta Convenção de Genebra, e é um crime contra a humanidade”.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que, na última quinta-feira (10), 40 palestinos morreram e 146 ficaram feridos em 24 horas devido aos ataques do país artificial, elevando o total desde outubro de 2023 a 50.886 mortos e 115.875 feridos. A ONU registrou 224 bombardeios contra residências e abrigos no período analisado, enquanto 68% dos 170 pedidos de ajuda humanitária foram negados por “Israel”, segundo o porta-voz Stephane Dujarric.

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