A Seleção Brasileira empatou em 0 a 0 com o Equador na última quinta-feira (5) em Guayaquil, na estreia do técnico Carlo Ancelotti pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O desempenho fraco do Brasil foi alvo de críticas duras da imprensa europeia, que aproveitou o resultado para atacar a equipe. Jornais espanhóis como Marca e Diario As desdenharam do futebol brasileiro, ignorando a própria mediocridade da seleção espanhola.
O jornal Marca afirmou que “este Brasil é uma sombra do que foi”, comparando a atual equipe a craques do passado como Ronaldo, Romário, Roberto Carlos e Denílson. A publicação destacou que o Brasil apresentou um futebol “sem açúcar e sem jogo bonito”. O Diario As foi ainda mais agressivo, declarando que “Ancelotti tem um problema sério” após o primeiro tempo. O argentino Olé também criticou, apontando o jogo “sem brilho” da Seleção. As análises expõem o oportunismo da imprensa europeia, que desrespeita a história do futebol brasileiro.
A Seleção teve dificuldades na criação, com atuações individuais apagadas e muitos erros de passe. Apesar do resultado ruim, as críticas espanholas são exageradas e convenientemente esquecem o desempenho pífio da própria “Furia”. Na Copa de 2022, a Espanha caiu nas oitavas de final, eliminada por Marrocos. A classificação para o Mundial de 2026 só foi garantida porque os espanhóis enfrentaram seleções frágeis como Turquia, Geórgia e Bulgária na fase qualificatória. A única conquista espanhola em Copas, em 2010 na África do Sul, aconteceu em um torneio marcado por arbitragens polêmicas contra o Brasil, que foi prejudicado e não pôde contar com Kaká, então o melhor jogador do mundo, em seu auge.
A imprensa espanhola age como abutre, atacando a Seleção Brasileira enquanto ignora as próprias limitações. O Brasil, cinco vezes campeão mundial, não precisa de lições de jornais de um país com histórico tão modesto no futebol internacional. A equipe canarinha tem desafios pela frente, mas a história do futebol brasileiro fala por si só.
