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Valéria Guerra

Historiadora, artista (atriz) sob DRT 046699-RJ. Jornalismo UMESP-SP, término neste ano corrente. Bióloga e professora da Rede Estadual do Rio de Janeiro. Colaboradora textual do Site Brasil 247 há 4 anos. Escritora com livros publicados e textos para inúmeras Antologias, inclusive concursos de textos teatrais. Mestrando em psicologia da Educação. Escreveu o livro “Eu preciso de um Hulk” que se transformou em peça homônima

Coluna

Tempus veritatis

"Nem tudo é verdadeiro; mas em todo lugar e a todo momento existe uma verdade a ser dita e a ser vista"

O conflito é um fenômeno natural, a coexistência é dada, e a convivência é construída.

Coexistimos do ponto de vista evolutivo com outras espécies, nesta biosfera, composta por ecossistemas variados. Impera, no terreno biológico, as relações harmônicas e as relações desarmônicas.

Fundaram as ciências, e dentre elas a ecologia, que explica que há comensalismo, predatismo, mutualismo, parasitismo, enfim, há conflito, há disputa, principalmente por espaço, alimento e reprodução.

Também somos animais, só que do gênero Homo.

“Michkin” transitava entre o ideal e o real, e sua benevolência o protegia da falácia dos comportamentos do ser humano. Este ser humano, que, na verdade, BLOQUEIA, CANCELA, E EXCLUI o seu congênere nas trincheiras das redes na web, com princípio da violência, que vai muito além do conflito.

Os tempos de verdade estão muito longe de nós, na realidade as meias-verdades vigoram, o pós-fato nos atinge, e navegamos nos escombros de nós mesmos, com nossos apegos apaixonados.

Na obra O idiota, de Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski retrata as mazelas dos seres (des) humanos e cria o príncipe bom, esboçando o poderio dos poderes soberanos, e do pátrio poder, que cresce diante da fragilidade dos que portam alguma limitação crônica.

A epilepsia do autor russo ficou exposta na arte literária em seu romance, que hoje faz tanto os mentirosos, como os hipócritas se curvarem diante da hoje tão “considerada clássica leitura”, em TEMPUS VERITATIS.

No texto de Freud “Introdução ao narcisismo” encontramos com o “sua majestade o bebê”, e com o passar do tempo, observando o mundo pelas lentes de Foucault, e Judith Butler, somos levados a encontrar com o “poder disciplinar”, que deseja transformar os corpos em aparatos dóceis, que facilitam a implantação de zero resistência.

Acho que já posso cunhar o termo “decifradores de mistérios” para os pensadores, que, como eu, tentam entender o enigma da desigualdade, e faço isso, me colocando à luz da Filosofia e da História.

Assistindo ao LEO AO QUADRADO, precisamente o programa de 12 de fevereiro de 2024, vi a possibilidade de mudança real no quadro anacrônico, que a ausência de igualdade recria através dos anos: O jornalista Leonardo Attuch foi contundente em sua fala contra o famigerado etarismo. Vale a pena assistir.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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