Na sexta-feira (12), o portal de notícias israelense Ynet relatou que 126 das 326 mulheres israelenses que foram convocadas para o exército nesta semana se recusaram a sair de seu centro de recrutamento para uma base de treinamento.
Esse foi o terceiro recrutamento desde o início de outubro que teve um grande número de tropas se recusando a se juntar à unidade de vigilância militar israelense.
A maioria dos que servem na unidade são mulheres, elas são encarregadas de monitorar câmeras de vigilância ao longo da fronteira entre “Israel” e a Faixa de Gaza e de despachar tropas para incidentes potenciais.
O relatório atribuiu a recusa em massa à operação do 7 de outubro, quando o grupo de resistência palestino Hamas matou 15 soldados israelenses e fez seis reféns durante um ataque à base militar de Nahal Oz, uma base a menos de um quilômetro de Gaza.
A dificuldade no recrutamento é um sinal claro de derrotas militares. As israelenses simplesmente se recusam a servir no exército sabendo dos altos riscos que correm.