Não haverá nada capaz de parar Israel. O Estado sionista encontra-se absolutamente acomodado entre as reprimendas oficiais dos demais países, e a inação militar das mesmas nações. A Organização das Nações Unidas, além de ter suas ações dominadas pelas potências imperialistas, não possui nenhuma poder decisório em relação às ações militares de contenção de Israel.
Os principais países do mundo ainda poderiam impor sérias sanções econômicas aos israelenses, mas isso esbarra, além dos laços ideológicos de todos os governantes e grandes empresários desses países com o propósito sionistas, na própria presença de entidades sionistas como influência nas mais diversas esferas de poder político e econômico dos países ricos, principalmente dos Estados Unidos.
Por isso, a luta do povo palestino ainda vai esbarrar nas chamas, as de segunda-feira, as dos dias que estão por vir. Não há limites para Israel, porque até as leis internacionais preveem brechas para este tipo de atuação, como a intolerância a ataques a campos de refugiados e hospitais, desde que este atenda a um interesse militar urgente e específico. Qual seria esse interesse? Atingir o Hamas, é claro.
O Movimento de Resistência Islâmica segue sendo o espantalho para que o Estado sionista siga o curso de seu genocídio. E, por outro lado, é a única ferramenta para que o povo palestino faça resistência ao ataque brutal e diuturno que vem sofrendo. O apoio ao povo palestino, quando se liga todas essas pontas, torna-se insustentável se não se mencionar a luta do Hamas, goste-se ou não de sua orientação política islâmica, supostamente radical.
*Publicado originalmente em 29/5/2024