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Juca Simonard

Editor da revista Na Zona do Agrião e redator do Dossiê Causa Operária

Coluna

Sandino

90 anos da morte do líder nacionalista da Nicarágua

Há exatos 90 anos, no dia 21 de fevereiro de 1934, morreu um dos mais importantes líderes anti-imperialistas da América Latina: Augusto César Sandino. O guerrilheiro da Nicarágua foi o principal dirigente da resistência contra a presença militar dos Estados Unidos no país nas décadas de 1920 e 1930. Por isso, sua luta deve inspirar todos os que lutam pela soberania da região, pela sua libertação das guerras opressoras do imperialismo.

Sandino era um engenheiro de minas por profissão, mas emergiu como um líder político determinado a libertar seu país da ocupação estrangeira, após vivenciar as experiências nacionalistas na América Central — em México e Honduras — onde entrou em contato com outros líderes e movimentos que se opunham ao domínio imperialista. 

Ele retornou à Nicarágua em 1923, iniciando um movimento guerrilheiro nas montanhas de Segovia, mobilizando camponeses e combatentes em uma luta desigual, mas feroz, contra as forças militares norte-americanas. Sua estratégia de guerrilha não apenas desgastou as forças invasoras, mas também inspirou um senso de orgulho e identidade entre os nicaraguenses, que se uniram em torno da causa de libertação nacional.

Em 1933, com a retirada das tropas norte-americanas, parecia que a Nicarágua estava prestes a alcançar a tão esperada paz e independência. No entanto, ocorreu a traição e o assassinato covarde de Sandino às mãos de Anastasio Somoza, então Chefe da Guarda Nacional, em 1935.

Sandino encontrou-se com Somoza para assinar um tratado de paz, mas, ao chegar no local, foi sequestrado e assassinado. Após o assassinato de Sandino, Somoza, apoiado pelos EUA, ascendeu ao poder ditatorial na Nicarágua, inaugurando um período sombrio de repressão e corrupção que duraria décadas. 

No entanto, Sandino continuou a inspirar os combatentes anti-imperialistas da Nicarágua, sendo a principal referência da Revolução Sandinista de 1979, liderada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).

No atual cenário mundial, onde as potências imperialistas continuam sua ofensiva na América Latina, devemos relembrar a luta de Sandino pela independência e a libertação nacional.

A luta contra o imperialismo na América Latina é uma luta pela dignidade, pela justiça e pelo direito dos povos latino-americanos de determinarem seus próprios destinos.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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