Esta semana, os líderes europeus como Sholz e Macron levantaram a questão da participação direta dos países na guerra contra a Rússia na Ucrânia. Mas o caso da Inglaterra foi divulgado pela própria imprensa imperialista. Um relatório foi publicado no The Times alega que o almirante inglês Tony Radakin teria participado da elaboração dos “planos de batalha” na Ucrânia. Representantes do governo russo se pronunciaram sobre o caso.
O secretário de imprensa de Putin, Dimitri Peskov, afirmou: “em geral, não é segredo que os britânicos realmente fornecem diferentes formas de apoio [à Ucrânia]. Pessoas no terreno, inteligência e assim por diante. Eles estão, na verdade, diretamente envolvidos neste conflito”.
O relatório publicado afirma que o almirante Radakin “teria ajudado os ucranianos com a estratégia para destruir navios russos e abrir o Mar Negro” o por isso foi considerado “inestimável na coordenação do apoio de outros altos comandantes da OTAN”. O almirante também teria visitado a capital da Ucrânia, Quieve, e se reunido com o próprio o presidente Vladimir Zelenski para discutir a estratégia da Ucrânia e como o imperialismo poderia intervir.
Radakin, de 58 anos, deveria se aposentar em novembro após três anos como chefe do Estado-Maior da Defesa, mas permanecerá no cargo por mais um ano a pedido do primeiro-ministro inglês Rishi Sunak.