Na terça-feira (3), diversos grupos da resistência convocaram o ato do dia mundial de Jerusalém. É um ato em defesa da Palestina que tem como principal foco o Irã. O ato acontecerá no Brasil, no Rio de Janeiro, na Candelária, às 17h. Dois grupos da resistência iraquiana convocaram a mobilização que acontece no dia 5 de abril. O Hesbolá al-Nujaba a Organização Badr.
O Secretário-Geral do Hesbolá al-Nujaba, Xeique Akram al-Kaabi, afirmou:
A resistência iraquiana, junto com as resistências libanesa e iemenita, permanecerá ao lado da resistência palestina até o fim.
Washington enviou mais de 30.000 toneladas de ajuda para a entidade de ocupação, tornando-se assim um parceiro em seus crimes hediondos.
Dizemos ao inimigo “israelense” e seu parceiro americano que a resistência até agora utilizou apenas uma fração de sua força.”
Já o Secretário-Geral da Organização Badr nas Forças de Mobilização Popular do Iraque, Hadi Al-Amiri, afirmou:
“O Dilúvio de al-Aqsa marcou um verdadeiro ponto de virada no curso da causa palestina, que voltou à vanguarda após países de arrogância desejarem obliterá-la.
A resistência empurrou a entidade de ocupação em direção à ladeira da derrota, conforme reconhecido por seus oficiais que confirmam que estão enfrentando desafios existenciais.
O Dilúvio de al-Aqsa varreu e expôs os países que normalizam [relações com ‘Israel’], revelando a rejeição mundial a essa entidade, que se tornou um símbolo de crime e degradação.
O Dilúvio de al-Aqsa colocou os países arrogantes no círculo da condenação e rejeição, e ficou claro que os EUA e o Ocidente estão por trás dos crimes da entidade.
É necessário reconsiderar o atual sistema internacional injusto que governa o mundo.
A resistência ainda está firme e gerenciando a batalha com sabedoria e habilidade, a ponto de até mesmo os norte-americanos admitirem que erradicar o Hamas é uma fantasia.
A frente de resistência se expandiu, e seu eixo se recusou a deixar a Palestina sozinha. A maior potência do mundo não pode impedir nossos homens de desempenhar seu papel.
O que está acontecendo em Gaza, com sua trama criminosa, revelou a verdade sobre os EUA e o Ocidente. A posição do Iraque é firme e de princípios, rejeita todas as formas de ocupação.
Não há volta na decisão de rejeitar a presença estrangeira em nosso país, e hoje estamos mais determinados a encerrar a ocupação norte-americana.
[Ao povo de Gaza:] Consolamo-nos com nossas almas e nosso sangue. Não foram os honrados que decepcionaram vocês, mas os covardes e os normalizadores.
Ó povo de Gaza e Palestina, nossos corações estão entristecidos por seu sofrimento, e sua vingança é a vingança de Deus. Não há escape para a ocupação.”