Na quinta-feira (1) a resistência do Iraque anunciou que seus combatentes atacaram porto de Haifa com drones, um dos mais importantes do Estado de “Israel”. A resistência reafirmou o “compromisso da Resistência Islâmica de continuar atacando os redutos do inimigo” na nota onde divulgou a operação. O bloqueio aos portos de “Israel” no mediterrâneo foi anunciado por uma das organizações da resistência na última semana, o Cataibe Said al-Shuhada.
Ao mesmo tempo, outras organizações estão indo na contramão da escalada, é o caso do Caitibe Hesbolá. O secretário-geral do grupo, Abu Hussein al-Hamidaui, anunciou as suas operações contra as forças dos EUA na Síria e no Iraque estavam suspensas por pedidos do governo do Iraque. Posteriormente, o assessor de assuntos exteriores do primeiro-ministro iraquiano, Farhad Alaadin, afirmou que a decisão do Cataibe Hezbolá ocorreu após dias de extensas conversas com o primeiro-ministro Mohamed Shia al-Sudani sobre o assunto.
No Iraque, os grupos armados estão integrados no governo ao mesmo tempo que atuam de forma independente. Isso deixo o quadro da política interna mais complexo. Todos concordam em expulsar os norte-americanos, o que não está em acordo é qual tática utilizar no momento.