Soldados israelenses durante o ataque em Tulcarém, na Cisjordânia ocupada, utilizaram crianças como escudo humano. A denúncia foi feita pelo relatório da Defense for Children International (defesa internacional das crianças). Segundo o documento, as crianças foram obrigadas a caminhar em frente às forças de ocupação enquanto invadiam os becos do campo de refugiados em Nur Shams.
Um menino de 13 anos, Carim, descreveu como aproximadamente 30 soldados israelenses invadiram o apartamento de sua família no dia seis de maio, sequestrando-os:
“Eles o levaram para as escadas do prédio e foram acompanhados por um enorme cão policial. Enquanto caminhavam, um dos soldados colocou seu rifle no ombro direito da criança e disparou duas balas em um dos apartamentos do prédio”, afirmou a DCI.
Segundo o relatório, Carim estava a “chorando e tremendo de medo” durante a provação, acrescentando, “Sempre que eu implorava aos soldados, eles gritavam comigo e pediam-me para ficar em silêncio”.
“Eles me bateram nas extremidades inferiores e nas costas por cerca de cinco minutos, e eles estavam me dizendo que eu era um terrorista”, disse ele.
Outra criança, Mohamed, 12 anos, e Ibrahim, 14 anos, relataram o horror e detalhes sobre como foram separados de suas famílias e utilizados como escudo humano dos soldados sionistas. Além disso, o relatório ressaltou que, desde 2000, as forças de ocupação israelenses usaram pelo menos 34 crianças como escudos humanos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Os combatentes do Hamas, Movimento de Resistência Islâmica, foram acusados de estuprar mulheres em massas, assar bebês em fornos, decapitar 40 bebês, matar inocentes civis como política terrorista e outras acusações que foram completamente desmentidas por jornais independentes ou pela completa falta de evidências.
Uma das calúnias, para ocultar o crime real de bombardear os civis palestinos na Faixa de Gaza, foi de que os combatentes palestinos estariam utilizando as pessoas como “escudos humanos”. Durante a guerra, como corrobora o relatório publicado pela DCI, ficou evidente que toda acusação do sionismo é, na verdade, uma confissão de crimes que o próprio Estado de “Israel” comete.
Desde o início do conflito, “Israel” assassinou 35.589 civis na Faixa de Gaza, destes, 8.400 são mulheres e 14.624, crianças. Além disso, fora cerca de 84 mil feridos, na sua maioria ferimentos graves. Mães são impedidas de darem à luz e o cerco alimentício colocou 98% da população na linha da fome.