Na terça-feira (28), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que: “a única autoridade legítima na Ucrânia agora é o parlamento”. Isso porque o mandato presidencial de Zelenski acabou na última semana.
Falando em uma coletiva de imprensa Putin sugeriu que uma análise jurídica profunda da situação de Zelenski deve ser realizada e enfatizou que não há artigo na constituição da Ucrânia que mencione qualquer coisa sobre a extensão dos poderes do presidente.
Zelenski argumentou que seu mandato como líder da Ucrânia foi estendido porque o país está atualmente sob lei marcial e que nenhuma eleição presidencial pode ser realizada durante a guerra.
Putin observou que a constituição ucraniana não menciona a suspensão das eleições presidenciais e apenas proíbe explicitamente a realização de eleições parlamentares, o que significa que apenas o mandato da Verkhovna Rada, o legislativo nacional, pode ser estendido sob tais circunstâncias.
Citando o Artigo 111 da Constituição Ucraniana, Putin argumentou que o poder presidencial supremo deveria ser transferido para o Presidente do Parlamento, e que a única autoridade legítima no país agora pertence ao seu legislativo.
O presidente russo sugeriu ainda que a razão pela qual os “mestres estrangeiros” da Ucrânia estavam mantendo Zelensky no poder era para que seu governo fosse totalmente culpado por todas as “decisões impopulares” que foram tomadas e que ainda serão tomadas, como a redução da idade de elegibilidade para o recrutamento militar para 18 anos.