O sábado de carnaval do Partido da Causa Operária começou logo cedo.
Pela manhã, os militantes da Causa Operária foram surpreendidos pelos capangas da fiscalização da prefeitura que tentaram confiscar a festa de Carnaval do Partido no Cultural Benjamin Perét, localizado no centro da cidade de São Paulo.
Os meliantes da prefeitura tucana de Ricardo Nunes com o apoio do aparato repressivo da GCM roubaram mesas, cadeiras e bebidas que fariam parte do carnaval do PCO.
Apesar da intentona repressiva do governo do PSDB/MDB, a festa não foi cancelada.
A partir das 16 horas da tarde, logo após a Análise Política da Semana, militantes, simpatizantes e a população do centro de São Paulo se reuniram em frente ao endereço da rua Conselheiro Crispiniano, 73 para uma festa de carnaval verdadeiramente popular.
“A festa do PCO é uma festa que coloca o carnaval nas mãos do povo, que retira dos monopólios que tentam limitar o acesso àquilo que se faz. Aqui é possível se vestir do que bem quiser e a festa é aberta a todos”, disse Tadeu, folião e militante do Partido da Causa Operária.
” A polícia veio aqui e retirou tudo. Eu cheguei já tinham tirado, eles não querem o carnaval do PCO. Não pode haver festas espontâneas, o que vai completamente contra o verdadeiro espirito do carnaval”. Comentou a foliã Dany.
A banda Revolução Permanente embalou marchinhas famosas como “mamãe eu quero mamar”e “Maria Sapatão”, fazendo a alegria dos foliões do centro de São Paulo, que se embalaram inclusive em um trenzinho.
Enquanto isso, outros posavam com as suas fantasias bastante criativas.
E não faltaram menções à luta dos palestinos:
Ainda no sábado, a partir das 21 horas, o PCO participará do desfile da escola de samba “Em cima da Hora Paulistana” da Vila Matilde na zona leste de São Paulo e convida todos a participarem juntos desse grande desfile.
Complementando a programação especial da folia, no domingo a partir do meio-dia, o PCO estará presente no Bloco Jardim dos Álamos em Parelheiros.