Nos últimos dias, as posições do Partido da Causa Operária (PCO) acerca das liberdades democráticas voltaram a ser assunto na grande imprensa. Dessa vez, o motivo foi a crítica que o Partido fez sobre o funcionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o dono da empresa X (antigo Twitter), Elon Musk, vazar e-mails que demonstram a atuação ilegal dos tribunais brasileiros.
As posições do PCO foram destaque no portal UOL/Folha de S.Paulo, que, maliciosamente, disse:
“O PCO é conhecido por posições polêmicas. Já publicou notas em defesa do jogador Daniel Alves, condenado por estupro, e vende camisas do grupo extremista Hamas”.
Ainda que tente se dizer imparcial, o objetivo do artigo do Grupo Folha é apresentar o PCO como um partido incoerente, que não defende as bandeiras que a esquerda defenderia. O órgão imperialista procura apresentar o PCO como um “defensor do estupro”, por defender os direitos democráticos de Daniel Alves, e como um “defensor do extremismo”, por defender a luta revolucionária do povo palestino. As críticas a Moraes e a celebração diante dos vazamentos dos Arquivos do Twitter, por sua vez, seria uma suposta demonstração de que o PCO seria “bolsonarista”.
Essa última acusação também é insinuada pela bolsonarista Revista Oeste, que diz ser o PCO um “aliado improvável de Elon Musk”.
As tentativas de apresentar as posições do PCO como algo incoerentes não conseguem esconder, no entanto, o que de fato são: posições de princípios, que não estão comprometidas com a opinião vigente, difundida pelos grandes monopólios de comunicação.
O PCO ganha destaque, no final das contas, porque cada vez mais é apoiado por ser o único defensor, enquanto partido político brasileiro, da liberdade de expressão e de todas as liberdades democráticas, não ficando, assim, a reboque do que diz a Rede Globo, o STF e as instituições que representam o que há de mais reacionário no País.