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Brasília

PCO participa de ato em defesa do Irã em embaixada do país

O embaixador do Irã convidou o PCO ao ato, o país foi atacado diretamente por “Israel” no dia 1º de abril, quando os sionistas bombardearam o consulado iraniano na Síria

Na quarta-feira (3), aconteceu um importante evento na Embaixada do Irã em Brasília. O evento saudou o novo embaixador do Irã, Abdollah Nekounam, que chegou ao Brasil em março. O Partido da Causa Operária (PCO) participou do evento com alguns de seus militantes, incluindo Antônio Carlos, da Direção Nacional do Partido. Também participaram outras organizações da esquerda e também organizações árabes como a Ibraspal, a Cebrapaz, o MST, o PCdoB, o PSOL e o PT. O evento aconteceu poucos dias após o bombardeio de “Israel” na Síria atingir o consulado do Irã e assassinar diversos membros do governo, inclusive um comandante da Força Quds.

Antônio Carlos, em declaração a este Diário, relatou como foi o evento:

“Foi uma atividade muito importante, a convite do embaixador iraniano recém-nomeado, e que acontece diante dos graves acontecimentos do dia 1º de abril [bombardeio do consulado do Irã na Síria]. Um conjunto de forças da esquerda se posicionaram em solidariedade ao povo e ao governo iranianos. Nós procuramos destacar a importância de furar o bloqueio da imprensa imperialista, que mente e procura acobertar as atrocidades cometidas pelo governo sionista, e também aprofundar as relações entre os povos e as organizações que lutam contra o imperialismo nesse momento importante da luta do povo palestino da qual o regime da Revolução Iraniana é um dos impulsionadores. Fomos muito bem recebidos pelo embaixador.”

Os presentes tiveram direito à fala, que foi traduzida simultaneamente ao recém-chegado embaixador. O PCO também pôde se pronunciar, e a fala ficou a cargo de Antônio Carlos:

“Em nome do Partido da Causa Operária, expressamos as boas-vindas ao embaixador. Que possamos aprofundar as relações amistosas entre o Irã e o povo brasileiro. Sua tarefa por certo não é fácil. Foi lhe dada uma missão em um momento de agravamento da crise do imperialismo, na qual o imperialismo dos EUA age para dividir os nossos povos. Faz isso com base em uma campanha de mentiras, de calúnias contra a Revolução Iraniana, da luta do povo palestino e de todos os povos árabes. Nós reiteramos a solidariedade ao Irã e ao seu governo diante do ocorrido na Síria. E, desde já, apoiamos a resposta que acertadamente o governo do Irã expressa que possa dar a essa agressão.

Nós tivemos a oportunidade de estarmos juntos ao embaixador celebrando a homenagem ao martírio do general Soleimani e esperamos que possamos, juntos às demais entidades, ampliar a campanha em defesa do povo palestino, reafirmar a importância da luta de defesa do povo palestino e também do povo iraniano.

A luta do povo iraniano, sua revolução, assim como a luta do povo palestino nesse momento – estamos essa semana no marco de 60 anos de ditadura militar no Brasil – mostram que não é possível derrotar o imperialismo sem uma luta firme e decidida, inclusive de armas na mão. Eu termino colocando a nossa imprensa, nossos jornais, nossas redes sociais, à disposição dos companheiros da Embaixada do Irã, do governo iraniano, para difundir no Brasil o necessário esclarecimento contra a campanha de mentiras que existe contra o Irã. Que cresça a nossa solidariedade contra o imperialismo, em defesa de todos os povos oprimidos, obrigado.”

O embaixador entregou um documento da Embaixada do Irã à Organização das Nações Unidas (ONU) assinado por Zahra Exshadi sobre o atentado de “Israel” contra o Consulado do Irã na Síria. Ele insta a organização a tomar ação diante da flagrante violação das leis internacionais que cometeu o Estado de “Israel”. Tanto sobre o Irã, quanto sobre a Síria. Da mesma forma que o bombardeio dos EUA que assassinou Soleimani no Iraque feriu tanto a soberania do Irã, quanto a do Iraque. O Irã, assim, faz campanha para que a ONU pare de acobertar os crimes de “Israel”.

5 de abril, o dia de Jerusalém

Nessa quarta-feira (3), o presidente do Irã, Ebraim Raisi, proferiu um discurso. Ele afirmou:

“O mundo não voltará ao que era antes, e ninguém pode salvar a reputação da entidade sionista que foi derrotada no Dilúvio de al-Aqsa. Esta entidade está hoje mais próxima do que nunca de um colapso interno, e as mobilizações na região e no mundo formaram um cerco de propaganda contra ela.  Renovamos nosso apoio à resistência e ao direito dos palestinos de se defenderem contra o inimigo sionista. O ataque ao consulado iraniano em Damasco não ficará sem resposta e indica o ápice do fracasso e da perda desta entidade.”

Essa discurso fez parte de uma campanha do governo iraniano de mobilização internacional em defesa da Palestina. É o dia de Jerusalém, a última sexta-feira do Ramadã, que surgiu na própria Revolução Iraniana, convocado pelo Aiatolá Khomeini, líder da revolução. Todos os anos, os iranianos se mobilizam nesse dia, e a manifestação passou a ser aderida pelos povos oprimidos do mundo inteiro.

Esse ano, as mobilizações também acontecerão no Brasil. O PCO convocou atos para São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, e a comunidade xiita brasileira deve realizar atividades em todo o País.

No Rio de Janeiro, o ato acontecerá no próprio dia 5, na Candelária, às 17h. Já em São Paulo e Recife, será no dia 6. A diferença de datas se dá, pois nos países islâmicos a sexta-feira é o dia de folga e, portanto, algumas comunidades preferiram o sábado, dado que é o dia mais comum da folga no Brasil.

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