Na terça-feira (2), o Senado realizou sessão especial para celebrar a redemocratização do Brasil após o fim do regime militar, que durou 21 anos, de 1964 a 1985. A homenagem no Plenário foi solicitada pelo senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), que é líder do governo no Congresso. O PCO esteve presente com a participação do membro da direção nacional Antônio Carlos.
O destaque foi a presença de José Dirce, do PT. Ele afirmou: “não é verdade que o golpe de 64 teve apoio popular. Tanto não é verdade que a ditadura perdeu as eleições para governador em Minas Gerais, no meu estado, e no Rio de Janeiro […] Perdendo as eleições, [a ditadura] acabou com as eleições, acabou com os partidos e impôs a censura e a repressão. Mas o povo resistiu. Primeiro, os estudantes, depois os jornalistas, os intelectuais, os artistas e depois os trabalhadores com as greves de Contagem e Osasco”.
Apenas cerca de meia dúzia de parlamentares estavam presentes, o que revela a capitulação da esquerda, que nem mesmo vai em solenidades no Congresso Nacional. É uma repetição da mesma política adotada no dia 31 de março em que os atos contra a ditadura nem mesmo foram convocados.
Antônio Carlos participou da sessão e junto a dirigentes da CNTE e outros sindicatos. Eles se reuniram com gabinetes de senadores na defesa de reivindicações dos trabalhadores da Educação.