Neste último domingo, dia 18 de fevereiro, aconteceu uma manifestação, convocada pelo Partido da Causa Operária junto aos Comitês de Luta, em frente ao Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, contra a exibição de uma exposição propagandística do sionismo contra o Hamas. A exposição em questão se trata de uma peça de propaganda do sionismo, que tem como pretexto a defesa identitária da mulher.
“A exposição Unindo Vozes Contra a Violência de Gênero reúne o trabalho de 14 artistas israelenses que retratam a violência dos terroristas do Hamas contra mulheres. A Mostra está sendo trazida ao Brasil pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fiesp), por meio do Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina (ELF ), e ficará em cartaz entre 30 de janeiro a 21 de fevereiro no Conjunto Nacional, em São Paulo”, noticiou o jornal O Estado de S.Paulo.
Para a militante Stefania Robustelli, em declaração para este diário, a exposição é uma farsa completa, pois na falta de imagens concretas, para contrastar os crimes de guerra do Estado artificial de “Israel” contra as mulheres e crianças palestinas, os artistas utilizam desenhos, “muito mal feitos diga se de passagem” afirma Robustelli. “Então a gente foi lá na exposição sionista, a gente já tinha ido antes pra panfletar lá na frente denunciando para as pessoas que passavam sobre o absurdo daquela exposição. Dessa vez a gente foi lá pra marcar uma posição contra o absurdo que estava sendo exposto.” complementa.
“Levamos um cartaz que contrasta a ficção que eles por não terem provas retratam através de desenhos. Desenhos muito mal feitos diga-se de passagem, com as imagens de fotografias das milhares de crianças mortas pelo sionismo”.
Em conversas com pessoas que estavam vendo a exposição, a militante do PCO constatou que as pessoas acharam um absurdo que um local como o Conjunto Nacional receba uma exposição daquela. E “concordaram que isso acontece por causa do poder do lobby sionista que além da grande imprensa tem acesso a locais de grande circulação para fazer circular suas mentiras” – afirmou Robustelli.
Mostrando que a mobilização em defesa da palestina não pode parar, ainda mais com os recentes acontecimentos em relação às falas do presidente Lula e do primeiro-ministro de “Israel”, Netaniahu, os Comitês de Luta e o PCO estão convocando um ato para o próximo dia 22 (quinta-feira), no Rio de Janeiro, também para denunciar o banho de sangue feito pelos soldados israelenses contra mulheres, crianças e civis na palestina, diante da presença de chanceleres de vários países do mundo, incluindo de governos imperialistas, que estão apoiando o genocídio na Faixa de Gaza.
Em artigo publicado neste domingo (18), o jornalista e editor-responsável pelo Brasil 247, Leonardo Attuch, aponta que o presidente Lula, após suas falas corretas em defesa da Palestina, irá sofrer grande pressão da extrema direita e do lobby sionista no país. Ainda no título do artigo, Attuch afirma que o atual presidente brasileiro vai precisar de apoio e mobilização. Mesmo não convocando diretamente o ato no Rio de Janeiro, o jornalista vê a reunião do G20 dos chanceleres estrangeiros como um bom evento para essa denúncia contra “Israel”.
“Após as declarações de Lula, o Brasil passou a estar no centro da geopolítica global. Não por acaso, nos próximos dias, o governo brasileiro receberá visitas do chanceler russo, Sergei Lavrov, e do chefe do Departamento de Estado, Anthony Blinken. Ou seja: Lula será pressionado pelas duas forças mais poderosas que disputam os destinos da humanidade.” afirma Leonardo Attuch.
A tendência é que a manifestação em defesa da Palestina seja bastante significativa, já que essa atividade do G20 é extremamente importante e terá a imprensa de todo o mundo cobrindo o evento. As caravanas para o Rio sairão de São Paulo, de Brasília e de todos os estados do Sul do país. Venha protestar contra o genocídio da Palestina. Para participar, não só da Caravana, mas de todas as atividades de convocação, entre em contato através do telefone (11) 99741-0436.
